42º CBPP: Perspectivas de investimentos estão mais desafiadoras tanto no Brasil quanto no exterior

“Hoje no mercado financeiro e de capitais somos privilegiados por estarmos vivendo um momento marcado tanto por incertezas e desafios quanto por oportunidades”, resumiu Marcello Chilov, Head do International Wealth Management do Credit Suisse Brasil, que completou: “vemos surgir novas empresas, mercados e situações novas”, algo que acontece certamente mais no Brasil do que em mercados maduros”.

“O céu é o limite tantas são as oportunidades”, observou Chilov, expositor no Painel Técnico 21, dedicado neste terceiro dia do 42º Congresso Brasileiro da Previdência Complementar ao tema “Credit Suisse: Do Primeiro FOF do Brasil  à Transformação da Alocação Institucional”.

Ele ressaltou a importância de os fundos de pensão brasileiros buscarem o exterior para diversificar os seus investimentos, selecionando para isso instituições com sólida presença tanto no mercado internacional como local. Lembrou, entretanto, que para isso é indispensável que o gestor tenha uma ampla estrutura, capaz de trabalhar com um mercado complexo e no qual é obrigado a analisar muito mais opções.

Já Ênio Shinohara, Head de Funds Solutions & Institutional Business Development do Credit Suisse, chamou a atenção para natureza inovadora de sua instituição e observou que operar em um mercado com o algo grau de complexidade do atual requer mais que nunca não se basear as escolhas em resultados passados, mas sim analisar as equipes e seus talentos e as culturas das empresas alvo, combinando tudo isso no momento de decidir.

No Painel Técnico 23, voltado para o tema “Considerações sobre Investimentos no Exterior e Controle de riscos”, Caio Ghiberti, Head de sales institucional da América Latina na Santander Asset Management, sublinhou com cores ainda mais fortes a ideia de que o mercado adquiriu no presente uma complexidade vista antes em poucos momentos.

“Com os Money markets pouco tendo a oferecer, em face dos juros modestos, e as equities nem caras nem baratas, não há caminhos fáceis”, assinalando que “atualmente não é fácil encontrar preços atrativos”.

O que globalmente se tem visto, segundo Ghiberti, é os investidores institucionais apelarem para muita due diligente e análises detalhadas dos cenários a partir dos recursos computacionais disponíveis”.

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