Giro das Associadas: Funpresp-Exe, Prevcom, Capef e Petros

Funpresp-Exe seleciona fundos habilitados a operacionalizar perfis – A Funpresp-Exe abriu consulta pública para selecionar gestores que operacionalizem os Perfis de Investimentos da entidade. A ideia é compor Fundos de Investimentos Renda Fixa Crédito Privado, abertos e exclusivos, que se unirão aos fundos já habilitados a administrar os recursos da fundação. Com isso, a entidade espera diversificar ainda mais seus investimentos.

O processo de seleção do gestor será formado por uma etapa de avaliação técnica e outra etapa de preços. A última será uma combinação entre as taxas máximas de administração e a respectiva taxa de performance. As duas etapas terão caráter classificatório. O gestor selecionado terá mandato para constituição de um fundo de baixo risco de crédito, tendo como benchmark o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) + 5% a.a. Atualmente, 18 fundos de investimento estão habilitados a gerenciar as carteiras da Funpresp-Exe, todos selecionados por meio de edital de licitação antes da implantação dos Perfis de Investimentos, no início de 2020.

A Funpresp-Exe está recebendo sugestões ao edital até o dia 28 de janeiro no e-mail licitacao@funpresp.com.br. Após análise das sugestões e solicitações, as manifestações da entidade serão divulgadas em seu site.

 

Rentabilidade da Prevcom em 2020 foi de 8,84% – A carteira de investimentos da Fundação de Previdência Complementar do Estado de são Paulo (Prevcom) acumulou 8,84% de rentabilidade em 2020, se posicionando acima de ativos de referência como o CDI, que chegou a 2,76%, dos 2,09% da Poupança e os 4,52% da inflação. O ganho apurado em 12 meses ficou apenas 0,21 pp abaixo do alvo de 9,05%, calculado com base na variação do IPCA + 4%.

O resultado é considerado expressivo em um ano marcado por tensões globais e períodos críticos de instabilidade. A sustentação das posições em renda variável e aplicações no exterior, que correspondem a 13% do capital aplicado, além da diversificação de ativos contribuíram para a performance diante da conjuntura difícil.

No ano passado, a fundação agregou ao patrimônio R$ 350 milhões em contribuições mensais, aportes extras e portabilidade dos participantes, contribuições paritárias dos patrocinadores e rendimentos. Os recursos elevaram para R$ 1,75 bilhão o valor acumulado de janeiro a dezembro na carteira administrada pela instituição.

 

Planos da Capef superam metas – O Plano BD da Capef acumulou em 2020 um retorno de 15,11%, acima da meta atuarial de 11,25%. Já o Plano CV I rentabilizou, em 2020, 9,77%, também acima da meta de 9,74%. Para Jurandir Mesquita, Diretor Presidente da entidade, o ano de 2020 foi eminentemente desafiador, seja pelo novo cenário com reduções fortes de taxas de juros, seja pela volatilidade que a pandemia causou nos mercados. “Os resultados de superação das metas atuariais em ambos os planos são reflexos principalmente de duas estratégias: uma de longo prazo, que foi implementada há mais de 10 anos com a alocação em títulos públicos com taxas elevadas, e outra de curto prazo com novas alocações em segmentos de maior risco e de maior retorno”, diz.

Marcos Miranda, Diretor de Administração e Investimentos, reitera que no início da crise, no ano passado, a entidade fez a manutenção de uma liquidez adequada em ambos os planos, com recursos suficientes para honrar os compromissos de pagamento de benefícios aos participantes, sem necessidade de venda de ativos, portanto sem ter que incorrer em realização de perdas.

Assim, a Capef passou pelas oscilações bruscas quando o mercado ‘desceu de elevador’ e, à medida que o mercado retomava, o Comitê de Investimentos adotou estratégias para ampliar a diversificação, com alocações em segmentos que proporcionassem maior retorno. “Claro, não podemos deixar de mencionar a contribuição do segmento renda fixa de ambos os planos, cuja estratégia de longo prazo já remonta há um bom tempo, com investimentos em títulos públicos federais com taxas de juros que, na média, superam as respectivas metas atuariais”, destaca.

 

Projeções da Petros marcam posição no ranking Top 5 do Banco Central – As projeções macroeconômicas da Petros continuam marcando posição no ranking Top 5 do Banco Central – que reúne seleto grupo formado por grandes instituições, como bancos, gestoras (assets) e consultorias especializadas em projeções macroeconômicas que participam do Boletim Focus – passando a ocupar também o Prisma Fiscal do Ministério da Economia – pesquisa mensal sobre as contas públicas, com a participação de diversas instituições financeiras e consultorias.

Além disso, a entidade contribui ativamente com as projeções da FocusEconomics, do Broadcast e da Bloomberg, que atuam neste segmento do mercado financeiro, para diversos indicadores econômicos. Neste mês, a Petros ficou em terceiro lugar no ranking Top 5 do Banco Central nas projeções do IGP-M de curto prazo. Considerando as projeções em 2020, a entidade ocupou constantemente o primeiro quartil (25%) entre as instituições com maior acurácia nos seguintes indicadores: IPCA, IGP-M, taxa de câmbio e taxa Selic, com posição de destaque entre os cerca de 140 participantes do Boletim Focus.

No Prisma Fiscal do Ministério da Economia, a Petros aparece três vezes no ranking que apurou a projeção para Despesa Total do Governo Central, do primeiro semestre de 2020 e, depois, nos períodos de fevereiro a julho de 2020 e de março a agosto de 2020. No ranking da Bloomberg, a Petros se destaca nas projeções de IPCA com seis aparições: IPCA mensal para agosto (5º lugar) e setembro (4º lugar) e IPCA interanual para agosto (3º lugar), setembro (3º lugar), outubro (5º lugar) e novembro (5º lugar).

Shares
Share This
Rolar para cima