Instituto de Longevidade Mongeral Aegon apresenta Relatório Brasil de preparo para aposentadoria

O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon divulgou nesta terça-feira, 14 de julho, o Relatório Brasil da Pesquisa de Aposentadoria que a organização realiza anualmente. Com o nome de O Novo Pacto Social: Empoderando indivíduos num mundo em transição, trata-se de uma caderno especial, de tamanho reduzido, baseado no relatório global, e que se dedica a explorar os aspectos específicos do Brasil, cobrindo a evolução das percepções e necessidades dos brasileiros.

Elaborado ao longo do ano passado, o estudo não reflete a atual crise sanitária mundial. O Instituto de Longevidade tem o objetivo de aprimorar a compreensão de como as mudanças sociais, demográficas e econômicas afetam o preparo para a aposentadoria.

“Há muito a avançar. Somos ainda um país que idealiza a juventude e não é raro perceber preconceito com os idosos. É preciso reprogramar nossos modelos mentais. Governos e empregadores devem repensar regimes de trabalho e disponibilizar mais oportunidades de aprendizagem às pessoas na medida em que envelhecem. Indivíduos devem tomar para si a responsabilidade de se preparar para uma vida longa, ativa e de aprendizado contínuo”, diz o trecho do prefácio escrito por Nilton Molina, Presidente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

Confira abaixo algumas das principais conclusões e resultados da pesquisa:

• As pessoas no Brasil querem aproveitar o tempo livre que sua aposentadoria lhes proporcionará – 71% desejam viajar, enquanto outros 63% querem passar mais tempo com amigos e familiares.

• Suas prioridades atuais de vida giram em torno de estar em forma e ser saudável, com quase dois terços (65%) mencionando isso como sua principal prioridade. Para completar as três principais prioridades da vida estão o planejamento do futuro financeiro (62%) e aproveitar a vida (60%).

• Homens e mulheres no Brasil esperam viver até uma idade média de 87 anos, sendo 80 desses anos em boa saúde.

• O declínio da saúde física (50%) e a falta de dinheiro (50%) são as principais preocupações para aposentadoria no Brasil. As pessoas no Brasil têm muito mais probabilidade de ficar preocupadas com a falta de dinheiro do que no resto do mundo, onde apenas 40% relatam o mesmo.

• 56% dos brasileiros dizem ficar estressados todo mês, pelo menos, com o planejamento
financeiro de longo prazo para a aposentadoria. Isso é muito superior à média mundial de 41%.

• As pessoas no Brasil estão um pouco mais confiantes em sua capacidade de conseguir uma aposentadoria confortável do que em outros países da pesquisa – 34% estão muito ou extremamente confiantes, em comparação com 29% mundialmente.

• Pouco mais de um terço (34%) das pessoas no Brasil são poupadores habituais – muito menos do que a média mundial de 39%.

• Mais de um em cada cinco trabalhadores no Brasil (22%) são “estrategistas da aposentadoria” – ou seja, aqueles com um plano formal de aposentadoria. Outros 45% têm um plano que não é formal. No entanto, isso deixa três em cada dez (30%) trabalhadores
brasileiros sem nenhum plano de aposentadoria.

• Quase metade (48%) dos trabalhadores no Brasil têm um Plano B caso não consigam continuar trabalhando antes de atingirem a idade planejada para a aposentadoria,
excedendo em muito os 35% relatados mundialmente.

• As pessoas no Brasil são mais propensas a se envolver em todos os comportamentos saudáveis do que o verificado mundialmente: 56% pensam em saúde a longo prazo ao fazer escolhas de estilo de vida (47% em todo o mundo)

• Um custo de vida acessível é a principal característica citada com a criação de uma comunidade adequada aos idosos (64%). Os brasileiros também classificam melhor
as atividades de lazer e recreação quando comparadas à média mundial (62%, comparado a 47%).

Clique abaixo para acessar a publicação na íntegra.

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