Petros amplia limite de alocação no exterior para 10% em Políticas de Investimentos

Apesar de ainda não contar com investimentos no exterior, a Petros revisou suas políticas de investimentos para os próximos cinco anos e entre as principais alterações realizadas foi a ampliação do limite máximo para alocação em ativos fora do país, passando de 5% para 10%. A partir dessa mudança, a entidade está na fase final do processo due diligence dos gestores para investimentos no exterior, com planos de iniciar as alocações de forma gradual, por meio de um projeto-piloto, ainda no primeiro semestre deste ano.

O Diretor de Investimentos da Petros, Alexandre Mathias, destaca que investir no exterior é uma estratégia fundamental de diversificação de riscos, permitindo maior sofisticação do portfólio na medida em que cria uma proteção para as carteiras dos planos. “Esses investimentos possuem baixa correlação com ativos locais, e a taxa de câmbio tende a subir quando os ativos brasileiros perdem valor. Essas características do investimento no exterior melhoram a distribuição esperada dos retornos da carteira total”, diz.

Além do aumento do limite de alocação no segmento de investimentos no exterior, a Petros realizou uma redução no limite máximo da exposição à renda variável, que passou de 45% para 40%. Aprovadas pelo Conselho Deliberativo, as novas políticas de investimentos darão continuidade ao trabalho de reciclagem e desconcentração das carteiras que vem sendo conduzido pela atual gestão da entidade, em busca de uma maior diversificação na composição do portfólio, em especial em renda variável.

A Petros pretende avançar ainda mais na agenda de gestão ativa de investimentos, com destaque para fundos de gestão própria, com o objetivo de seguir buscando formas de construção das carteiras de investimentos que combinem risco e retorno esperados, com maior diversificação do portfólio de produtos, alinhando os objetivos de gestão aos modelos de otimização de cada plano de benefícios.

Segundo a entidade, a estratégia baseada em fundos ativos, com mandatos específicos e diversificados, foi fator-chave para o desempenho dos investimentos em 2020, revertendo o cenário após os impactos da pandemia. De março a dezembro de 2020, a Petros recuperou 23 pontos percentuais na rentabilidade. Considerando o rendimento acumulado em um prazo maior, desde 2019, quando foi iniciado o novo modelo de gestão ativa, a Petros supera 30% de rentabilidade. “Adotando o modelo dos fundos de investimentos, que marcam todo seu patrimônio a mercado, que é a forma mais fidedigna de retratar o desempenho, atingimos a marca de 34,93% no biênio 2019-2020”, diz a Petros.

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