Prece adota inovação ao trazer dupla checagem para o monitoramento de gestores externos

Antonio Alves Prece

Já em 2011, de forma pioneira, a Prece, Entidade Fechada de Previdência Complementar, iniciou o processo de migração da gestão via carteira própria para o modelo de fund of funds. No entanto, foi só em 2017 com o início da atual gestão do Diretor de Investimentos, Antonio Carneiro Alves, que esse processo se intensificou, transformando definitivamente, através da gestão mista – sendo internamente: gestão passiva com títulos do governo (NTN’s), debêntures e imóveis, e externamente com gestão mais ativa (fundos de bolsa, títulos do governo (IMA B), crédito e multimercado), à exceção dos imóveis, todos os ativos com liquidez, primeira linha e baixo risco.

Antonio acredita que este modelo permite “diversificação não só entre os diferentes segmentos de investimento, como também através da aplicação em modelos de gestão e estratégias diferentes”. Ao intensificar as aplicações em fundos de investimento, o dirigente também estimulou a elaboração de processos e manuais de controle para esses gestores externos, criando assim o Monitoramento de Gestores, relatório semestral de análise realizado pela Assessoria de Riscos em Investimentos.

Além disso, foi criada uma equipe de governança, voltada especificamente para o setor de investimentos, com o objetivo de trazer maior blindagem aos processos de investimento e robustez no monitoramento dos recursos. Tanto o time de risco em investimentos, que faz parte da Diretoria da Presidência, quanto o time de governança – Diretoria de Investimentos – estão voltados, inclusivamente, para a mitigação do conflito de interesse e o fortalecimento do chinese wall entre as áreas responsáveis pela seleção e monitoramento dos ativos. Vale destacar que esse modelo de gestão é alvo de dupla fiscalização (Previc e CVM).

Apoiado pela nova gestão da Prece, a revisão da política de investimentos para 2021, aperfeiçoa e reforça ainda mais todo o processo vigente de governança dos investimentos, gerenciamento dos riscos e processo de investimentos e desinvestimentos, que já são referências entre as entidades de previdência e instituições financeiras, com o reconhecimento da Previc e Abrapp. Desta forma, o modelo de trabalho adotado pelo Diretor de Investimentos vem gerando excelentes resultados também na performance dos investimentos.

Antonio afirma que: “Vamos evoluir ainda mais e gerar novos frutos, como o, agora em fase final de elaboração, Manual de Seleção e Monitoramento de Gestores – elaborado pela Coordenadoria de Investimentos (COINV) – no qual também semestralmente, será realizado um relatório de análise dos fundos de investimento em carteira (e suas respectivas gestões)”.

A avaliação oriunda deste novo Manual e o Monitoramento de Gestores da Assessoria de Riscos em Investimentos, irá prover de informações o Diretor de Investimentos/AETQ para que o mesmo, após interpretada as análises de investimento e risco de investimento, possa tomar a melhor decisão quanto a manutenção dos fundos em carteira, como também quanto a novas aplicações e resgates. “Esse novo método de monitoramento vem ao encontro de uma solicitação do Presidente Eduardo Vargas, que tão logo assumiu, me solicitou que fizesse de tudo para proteger ainda mais o patrimônio dos planos como garantia do futuro dos participantes” afirma Antonio Carneiro.

Destaca-se que o manual promovido pela COINV servirá não só como monitoramento periódico da carteira de investimentos da fundação, mais também como ferramenta para seleção de novos fundos de investimento. O documento está sendo redigido pela equipe de Governança de Investimentos, e além de respeitar a legislação CMN 4.661/2018, foi baseado no novo Código de Autorregulação de Governança em Investimentos da Abrapp, Sindapp e ICSS, trazendo não só as métricas de análise quantitativas (retorno histórico, volatilidade, comparativo com benchmark, entre outros), como também seu diferencial, a análise de governança – ou análise qualitativa.

Esse modelo busca avaliar e mensurar o fundo/gestora através do ponto de vista do aspectos ASG (Ambiental, Social e Governança), observando os códigos, manuais e políticas do fundo/gestora, assim como turnaround de equipe, a complexidade do processo de investimento, sua organização societária, o alinhamento dos gestores com o fundo, comunicação com seus cotistas.

“Este novo Manual irá trazer maior proteção para o capital dos participantes, pois será uma dupla checagem junto do monitoramento de gestores da Assessoria de Risco, trazendo a análise também do ponto de vista do time de investimentos. É importante ressaltar também que após sua elaboração, ao ser aprovado pela Diretoria Executiva da entidade, todos os profissionais de investimentos serão obrigados a segui-lo. Ele trouxe maior segurança e robustez para os processos internos, blindando as operações que virão a ser realizadas pela nossa Diretoria de Investimentos, preservando ainda mais os recursos dos nossos participantes”, diz Antonio Alves.

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