Com objetivo de fortalecer a transparência no setor, a Previc divulgou mais uma edição do Relatório das Despesas Administrativas das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Com 55 páginas, o estudo é referente ao exercício de 2020 e oferece subsídios para o aprimoramento da gestão e busca do melhor equilíbrio operacional das fundações.
Com base nos valores consolidados do sistema, o estudo desta edição aponta para uma taxa de administração média do setor de 0,28% ao ano, enquanto a taxa de carregamento foi de 3,02%. Segundo a Previc, houve uma melhora em relação aos anos anteriores. “O decréscimo gradual dessas taxas ao longo do tempo evidencia ganhos de eficiência operacional das EFPC”, destaca a autarquia, pontuando que a mediana das despesas per capita do sistema ficou em R$ 1.137.
Outros dados destacados pelo levantamento mostram que os custos administrativos são proporcionalmente mais elevados em EFPC de menor estrutura e tempo de funcionamento; a escala operacional, correlacionada ao número de participantes e ao volume de recursos geridos, impacta diretamente a despesa per capita, impondo maior limitação à gestão de custos em estruturas menores; e há custos fixos mínimos necessários para o funcionamento de uma entidade, independentemente do tamanho dos planos de benefícios.
“A eficiência do gerenciamento das despesas administrativas é tema relevante para o crescimento sustentável do sistema de previdência complementar fechado brasileiro, especialmente porque afeta diretamente interesses de participantes, patrocinadores e instituidores dos planos de benefícios”, diz a Previc no relatório.
Segundo a autarquia, o acompanhamento das despesas administrativas dos planos de benefícios administrados pelas EFPC é essencial para a gestão dos recursos destinados à operação e ao funcionamento das entidades, e devem ser analisadas em conjunto com o retorno que propicia aos respectivos planos.
Acesse o Relatório das Despesas Administrativas das EFPC completo.
