A sexta edição do Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar (REP) traz o panorama do segmento das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), com a apresentação da evolução recente e das perspectivas ao fim de 2020, detalhando os principais riscos identificados e as medidas implementadas para sua mitigação.
“Essa nova edição traz em destaque o resultado superavitário do segmento, que superou R$ 8 bilhões. Confirmando-se a tendência de crescimento do superávit e de declínio do déficit, ambos agregados”, diz comunicado da Previc.
A rentabilidade nominal agregada correspondeu a 11,1% em 2020, devido à consistente recuperação do valor dos ativos no segundo semestre do ano.
Num ambiente de elevada volatilidade, afetado pela crise sanitária de significativa magnitude, o segmento mostrou solidez e resiliência, com a manutenção dos principais índices, relativos à solvência, liquidez e rentabilidade de ativos, em níveis satisfatórios.
Por fim, esta edição do REP apresenta cinco boxes com as alterações regulatórias, a pesquisa sobre os critérios Ambientais, Sociais e de Governança (ASG) nas decisões de investimentos, os índices de solvência (IS) dos planos de benefícios agrupados por modalidade, a relação das entidades em função da dependência dos patrocinadores e, ainda, breve descrição sobre o International Organization of Pension Supervisors (IOPS).
Perspectivas – Para o ano de 2021, a conjuntura econômica evidencia algum aumento na inflação e na taxa de juros, ainda em patamar baixo, variação positiva do PIB, queda na taxa de câmbio (valorização do Real), expansão do crédito, bolsa de valores ascendente e baixo risco país (medido pelos CDS), segundo análise do REP publicada em seu sumário executivo.
Assim, a previsão é de recuperação econômica, apesar da possibilidade de ressurgimento de alguns fatores que possam afetar sua velocidade, como a aparição de novas variantes do coronavírus e a aceleração do contágio. Apesar do clima positivo, resultante dos diversos indicadores econômicos e de mercado mencionados, remanesce a necessidade de equilíbrio fiscal, importante para o crescimento econômico sustentável, continua o documento.
Mesmo em um ambiente de elevada volatilidade, afetado por uma crise sanitária de significativa magnitude, o sistema de Previdência Complementar Fechada mostrou solidez e resiliência, com a manutenção dos principais índices relativos à solvência, liquidez e rentabilidade de ativos em níveis satisfatórios.
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