Revista da Previdência Complementar: Cooperação para o aprimoramento de métricas

Por Flávia Silva – Matéria sobre parceria entre Abrapp e Fenaprevi para a elaboração de nova tábua biométrica, publicada na edição nº 434 (maio/junho de 2021) da Revista da Previdência Complementar

Dentro do acordo de cooperação técnica firmado em julho de 2020, Abrapp e FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) têm trabalhado em conjunto para desenvolver uma nova versão de tábua biométrica para a previdência privada com dados das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs). A construção de uma nova versão da Tábua BR-EMS, já utilizada pelo mercado segurador, deve ser viabilizada por meio de um contrato firmado entre FenaPrevi e o Laboratório de Matemática Aplicada do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A iniciativa visa conferir maior dinamismo às métricas utilizadas e capturar, de forma mais precisa, as melhorias na expectativa de vida dos participantes de planos de pensão, sobretudo em idades mais avançadas.

“A Previdência Complementar comprovou ter resiliência. Atualmente, há, direta ou indiretamente, 30 milhões de pessoas com proteção previdenciária, uma ‘conta’ que quase nunca aparece”, assinalou Carlos de Paula, Diretor Executivo da FenaPrevi, na primeira reunião realizada pelas organizações em 2021, no mês de fevereiro. A agenda a ser trabalhada busca fortalecer ainda mais esse mercado, que, em agregado, administra aproximadamente R$ 2 trilhões em reservas para a aposentadoria. A cooperação se dará sobretudo nas áreas de comunicação e educação previdenciária, tributação, produtos (em especial, o desenvolvimento do mercado de renda – ou annuities – já bastante adiantado em alguns países) e projetos específicos, como o aperfeiçoamento da tábua biométrica brasileira BR-EMS.

O Superintendente Geral da Abrapp, Devanir Silva, salienta que o Brasil mudou, as entidades mudaram, e hoje os desafios são outros. “Precisamos pensar no futuro: fomento, maior cobertura e segurança para os planos. Tudo isso interessa à Previdência Aberta e Fechada.” Para De Paula, é preciso entregar para a sociedade uma discussão objetiva, o que implica em enxergar problemas e apontar soluções. “Quais são os caminhos para crescer? Esse é o grande mote hoje”, complementa.

Na visão da Abrapp, o debate passa pelo tema das tábuas biométricas, considerado fundamental. “A discussão vem em muito boa hora. Precisamos avançar continuamente na produção de tábuas mais adaptadas à população das entidades fechadas. Trata-se de um prato cheio para os interessados no assunto”, diz o Diretor-Presidente da Associação, Luis Ricardo Martins. (Continua…)

Clique aqui para ler a matéria na íntegra e acesse a edição nº 434 (maio/junho 2021)

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