Revista: Padronização de critérios ESG visa mitigar o risco de “greenwashing”

Ampliar os projetos de engajamento coletivo e fortalecer os estudos sobre a taxonomia – classificação ou rotulagem dos investimentos ESG (com critérios ambientais, sociais e de governança) – será a base da agenda do PRI (Principles for Responsible Investment) no Brasil em 2021. Os temas estão na ordem do dia dos investidores institucionais brasileiros que já fazem ou estudam fazer alocações ESG. 

Na Europa, a questão da taxonomia teve recentes avanços graças justamente ao aumento acelerado do apetite por investimentos sustentáveis. A União Europeia tem um trabalho de rotulagem para gestoras e fundos sustentáveis, dentro do pacote de “taxonomia verde”, por meio da Sustainable Financial Disclosure Regulation (SFDR). Em alguns países, há regulações locais. Na França, por exemplo, os fundos precisam divulgar a pegada de carbono de suas carteiras, abrindo essa informação com transparência para os investidores. 

Em março deste ano, a Comissão Europeia também lançou o EU Taxonomy, guia que classifica os setores econômicos segundo seu impacto ambiental e cria uma régua padrão para comparar a sustentabilidade de cada um. “A Europa já tem uma discussão avançada sobre taxonomia para avaliar quais atividades são realmente sustentáveis. Isso é importante para mitigar o risco de greenwashing (estratégias enganosas de marketing que se apropriam da imagem ASG)”, explica o Gerente de Relacionamento do PRI no Brasil, Marcelo Seraphim.

Clique aqui para ler matéria “Taxonomia e Engajamento 2021” na edição n. 431 (novembro e dezembro 2020) da Revista da Previdência Complementar

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