Sindapp: Promotor da educação previdenciária, Renato Follador ressaltou importância da conduta ética

Com uma vasta contribuição dedicada a orientar a população sobre a necessidade de planejar seu futuro, a educação financeira e previdenciária perdeu no último sábado (03), um de seus grandes promotores: Renato Follador.

Em nota, as diretorias de Sindapp, Abrapp, ICSS e UniAbrapp comunicaram, com pesar, o falecimento do especialista em previdência, aos 67 anos, por complicações decorrentes da COVID-19.

Em complemento, o Sindapp destaca a contribuição de Follador na promoção da conduta ética em nosso sistema e sociedade.

Follador deixa um legado de forte atuação na Previdência Social, Previdência Privada Complementar Fechada e Aberta, e Previdência do Setor Público.

Consultor em previdência por mais 30 anos, foi um defensor do ato regular de gestão e das melhores práticas de governança, com atuação direta no fomento da previdência complementar fechada. Ele foi fundamental para a criação da Fibra – Fundo de Pensão dos empregados brasileiros da Itaipu Binacional; do Fundo Paraná de Previdência Multipatrocinada, hoje chamado Mais Futuro; e do Paranaprevidência, Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná.

Ele foi Secretário de Estado da Previdência do Governo do Paraná, por 5 anos, e também exerceu o cargo de Diretor Nacional da Organização Ibero-Americana de Seguridade Social – OISS, no Brasil. Junto à Abrapp, Sindapp e ICSS, publicou, em 2008, o livro “Previdência Complementar – Um plano solidário sem risco para o patrocinador”, do qual foi co-autor ao lado de Rita Pasqual Anzolin.

Conduta ética – Autor de inúmeros artigos e conteúdos multimídia para diversos veículos de comunicação, além de deixar ensinamentos sobre a importância da poupança para a aposentadoria, Follador também ressaltou a importância da conduta ética.

Em sua coluna para a CBN Curitiba, em 2017, nomeada “Ética”, ele comentou o caso de um caminhão que tombou em uma grande avenida de São Paulo e foi saqueado, sem que as pessoas socorressem o motorista. Nesse contexto, ele destacou que as diferenças entre países ricos e pobres não residem apenas na disponibilidade de recursos materiais, mas também na atitude das pessoas.

Atitude esta moldada pela educação, cultura e princípios como: ética, integridade, responsabilidade, respeito às leis e direitos dos demais, dentre outros. “Não somos pobres porque nos faltam recursos”, arrematou, em um convite à nossa reflexão.

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