Leia o quarto e último artigo da série preparada pelo Comitê de Gestão de Pessoas da Abrapp, escrito por membros do GT Modelos Flexíveis de Trabalho. O objetivo é compartilhar experiências e práticas adotadas pelas entidades fechadas de previdência complementar, auxiliando as associadas no desenho de estratégias e na tomada de decisão sobre o tema.
A EXPERIÊNCIA DA VIVEST
Por Hozana Galvão Jannuzzi Neves, Gerente Executiva de Gestão de Pessoas da Vivest. Membro do GT Modelos Flexíveis de Trabalho do Comitê de Gestão de Pessoas.
Com o advento da pandemia do COVID-19 que assombrou o mundo, muitas empresas foram obrigadas a repensar o seu modelo de trabalho com o objetivo de manter seus profissionais em segurança e garantir a prestação de serviços. Foram tempos difíceis, em que tivemos que aprender a trabalhar de um jeito totalmente diferente e até mesmo impensado até aquele momento.
Hoje, passados dois anos do início da pandemia e fazendo um pequeno balanço, concluímos que, ao adotar o modelo híbrido de trabalho (três dias em home office e dois dias no escritório), a Vivest obteve alguns benefícios, que com certeza contribuíram para uma atuação mais sustentável. Vejamos alguns deles:
a) menor custo de aluguel, dado que houve uma redução de 380 para 150 postos de trabalho;
b) redução de 95% com impressão de documentos;
c) digitalização dos processos internos, tornando-os mais seguros e acessíveis de qualquer lugar;
d) menor custo com locomoção e diminuição drástica do risco de acidente de trajeto;
e) redução do custo de absenteísmo; e
f) queda no custo com água e energia elétrica.
Do ponto de vista financeiro, o modelo híbrido trouxe uma redução importante de custos administrativos e impulsionou a modernização dos processos de trabalho.
Mas o ganho mais significativo foi no bem-estar dos nossos colaboradores, em função do maior convívio familiar e menor tempo gasto em deslocamentos (o que é particularmente relevante numa cidade do tamanho de São Paulo). E isso teve impacto positivo na produtividade das áreas operacionais.
Além disso, a flexibilidade do trabalho híbrido proporcionou a possibilidade de contratação de pessoas residentes em outras cidades, ampliando as opções de busca de profissionais pela área de Gestão de Pessoas.