Nova edição da Revista – O déficit da educação financeira no Brasil e no exterior*

*Edição nº 453 da Revista da Previdência Complementar – uma publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp.

 

Está disponível para download a edição nº 453 (julho e agosto de 2024) da Revista da Previdência Complementar – publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp. A matéria de capa aborda a educação financeira, um tema correlato à economia da longevidade, que também é tratada nesta edição. Traz ainda entrevista exclusiva com Vagner Lacerda, Doutor em Gerontologia e Vice-Presidente da Associação Brasileira do Cidadão Sênior (Abracs).

Em um pequeno caderno dedicado ao tema da educação financeira, a revista apresenta três matérias contendo os resultados de pesquisas realizadas pela OCDE e pela Abrapp junto a públicos com idades, nacionalidades e escolaridade variados. Os ativos alternativos também são objeto de matéria e congregam análises de diferentes gestores.

Os planos instituídos são foco de duas matérias nesta edição. A primeira abrange as mudanças legislativas de natureza tributária que se fazem necessárias para destravar os planos família. Já na segunda, o assunto são os programas de aposentadoria capitalizados administrados por entidades de classe. Leia a seguir o editorial da edição:

 

Por Flávia Silva – Editora

A presente edição trata de um tema importantíssimo que já domina discussões no exterior e avança no Brasil: a economia da longevidade. Em ótima entrevista, o Doutor em Gerontologia e Vice-Presidente da Associação Brasileira do Cidadão Sênior (Abracs), Vagner Lacerda, defende o papel pioneiro que as entidades podem desempenhar nesse contexto ao enxergar a longevidade não apenas como um risco, mas como uma fonte inesgotável de oportunidades. Ao aproveita-las, as EFPCs têm em mãos a possibilidade de construir um círculo virtuoso em que os benefícios retornam para o sistema via o consumo de novos produtos e serviços pelos aposentados.

Na matéria de capa, tratamos de tema correlato à economia da longevidade: a educação financeira. Área, aliás, que precisa receber mais investimentos para que os jovens compreendam a necessidade de poupar regularmente, o que além de contribuir para o seu bem-estar financeiro futuro, lhes dará condições de, na idade avançada, disporem do necessário para uma vida mais confortável, fazendo girar a “grey economy”. Vidas laborais mais longas, por outro lado, são discutidas em matéria que trata da reforma alemã, dado que o assunto já integra a agenda desse e de outros países europeus.

Num pequeno caderno dedicado ao tema da educação financeira, apresentamos três matérias contendo os resultados de pesquisas realizadas pela OCDE e pela Abrapp junto a públicos com idades, nacionalidades e escolaridade variados. Em geral, o conhecimento financeiro de jovens e adultos ainda deixa muito a desejar, inclusive em países desenvolvidos. No Brasil, a situação é ainda mais desesperadora, embora os resultados da Pesquisa que a Abrapp realizou com a consultoria Novaster junto ao segmento fechado tragam certo alívio.

Os planos instituídos são objeto de duas matérias nas próximas páginas. A primeira abrange as mudanças legislativas de natureza tributária que se fazem necessárias para destravar os planos Família, uma vertente de fomento que ainda não alcançou todo o seu potencial. Na segunda matéria, o assunto são os programas de aposentadoria capitalizados administrados por entidades de classe que, apesar dos casos de sucesso, ainda esbarram – cada vez menos, espera-se – na visão ultrapassada de que a previdência estatal deve – e terá – condições de sustentar, sozinha, pessoas cada vez mais longevas no futuro.

Enquanto celebra a vitória na Câmara dos Deputados, que excluiu, após forte mobilização do sistema, a incidência de impostos sobre os planos operados pelas entidades fechadas do relatório final da Reforma Tributária, o segmento aguarda a nova regra de investimentos que irá substituir a CMN nº 4.994. A seguir, analistas discutem como o regramento esperado deve vir como um aprimoramento em relação ao atual e por quê. Os ativos alternativos, que figuram na agenda de flexibilização, também são objeto de matéria congregando análises de diferentes gestores.

 

Clique aqui para acessar a nova edição da Revista da Previdência Complementar na íntegra.

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