¨Os impactos sociais e econômicos da longevidade: estudos de caso¨ foi o tema da palestra técnica promovida pela MAG nesta sexta-feira (21), no 43º Congresso Brasileiro de Previdência Privada. A explanação foi conduzida por Patrícia da Silva Pereira Braga, Estrategista-chefe da MAG Investimentos, e Arnaldo Barbosa de Lima Junior, Diretor de Previdência da MAG.
Patrícia Braga contextualizou o atual cenário de inflação no mundo e a necessária resposta na política monetária, em especial para os Estados Unidos e os países da Europa que têm feito sucessivas revisões e poderão elevar mais os juros do que está hoje precificado na curva para combater o problema. Para a China, a expectativa é de redução na sua participação para o crescimento global com a continuidade da política de covid zero, já sinalizada pelo governo.
Conhecedor do problema da inflação, o Brasil hoje está em posição mais confortável no cenário internacional, por ter sido pioneiro no movimento de alta de juros. Nos últimos anos o país também fez acertos com a aprovação de micro reformas, com destaque para reforma trabalhista, a garantia de autonomia do Banco Central e o estabelecimento do teto de gastos.
Segundo Patrícia, o desafio para o país está em construir uma nova âncora fiscal, mais crível, e fazer reformas estruturais que possam aumentar a segurança jurídica e a eficiência econômica, abrindo caminho para o investimento privado. ¨Isso fará com que o nosso ciclo de crescimento seja mais consistente. Só com as reformas podermos falar com mais propriedade em longevidade financeira da população¨.
Fortalecimento da previdência – A expectativa de vida do brasileiro é cada vez maior e há perspectiva positiva para o fortalecimento da previdência complementar com a inclusão de mais pessoas, melhoria dos benefícios e aumento da longevidade, observou Arnaldo Barbosa.
Estudo realizado pela MAG concluiu que os efeitos da última Reforma da Previdência, realizada em 2019, adicionarão em uma década 3 pontos percentuais ao PIB potencial do país.
Nessa esteira, a previdência complementar do servidor público da União, estados e municípios será uma grande fonte de fomento e incremento da poupança previdenciária para o país. ¨Em 30 anos, o patrimônio dos regimes de previdência complementar públicos deve crescer de R$ 7 bilhões (2021) e superar os R$ 270 bilhões. Isso equivaleria a 2,5 vezes o valor do patrimônio do FGTS¨.
Além de destacar a participação da MAG na gestão da previdência desses servidores, Arnaldo destacou o trabalho realizado pelo Instituto de Longevidade MAG, que visa promover a longevidade financeira de toda a sociedade brasileira. Esse conceito é trabalhado em cinco pilares educativos: ganhar mais; gastar bem; poupar certo; investir melhor e proteger capital.
O Instituto também colabora para o desenvolvimento de índices voltados para mensurar o impacto gerado à população acima de 50 anos, como o IDL – Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade, e o IPCA 50+ que captura os efeitos da inflação na cesta de consumo desse público.
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O 43º Congresso Brasileiro de Previdência Privada é uma realização da Abrapp, com apoio de ICSS, Sindapp, UniAbrapp e Conecta. Patrocínio diamante: BB Asset Management, BTG Pactual, Credit Suisse e Sinqia. Patrocínio ouro: Aditus, BNP Paribas Asset Management, Bradesco, BV Asset, Galapagos Capital, Gama Investimentos, Giant Steps Capital, Itajubá, Itaú, MAG, Mercer, Safra, Santander Asset Management, Spectra Investiments, Sul América Investimentos e XP. Patrocínio prata: AZ Quest, Bahia Asset Management, Banco Pan, BlackRock, Brasil Capital, FuturoTech, Global X, GTIS Partners, JGP, J.P. Morgan Asset Management, Maps + Data A, Market Axess, M Square, Patria, Plural Gestão, Schroders, Trígono Capital, uFund e Vinci Partners. Patrocínio bronze: Anbima, Apoena, Carbyne Investimentos, Claritas, Constância Investimentos, Daycoval, Fator, Franklin Templeton, Mapfre Investimentos, Método Investimentos, PRP, Quantum, RJI Investimentos, Venko Investimentos e Trust Solutions.