No dia 17 de maio se comemorou o Dia Internacional contra a LGBTQIAPN+fobia. A data é histórica e tem origem na exclusão da homossexualidade do rol de doenças pela OMS, neste mesmo dia, em 1990.
A luta pelos direitos da pessoa heterodiversa se insere no contexto da luta pelos direitos civis, do direito à divergência da heteronormatividade e do direito de existir como indivíduo.
No entanto, de acordo com pesquisa de Edinei Almeida, em levantamento da ILGA World, de dezembro de 2020, a homossexualidade seria considerada crime em 70 países, em 68 deles com a prisão das pessoas e em 11 com punição de pena de morte!
Diversidade está entre as prioridades na pauta dos conselhos de administração e a WCD Brasil – WomenCorporateDirectors traz importantes reflexões sobre este dia e sobre o avanço das empresas e organizações no reconhecimento dessa pauta. Só para citar um exemplo, a WCD relata em seus estudos que “𝟱𝟬% das empresas da Nasdaq têm alguma política de inclusão LGBTQIA+ para o Conselho — um aumento de 1.556% em um ano (113 em 2022, em comparação com 1.871 em 2023)”.
Faz-se portanto, urgente, refletirmos sobre o quanto podemos ser indutores da mudança e da inclusão nos espaços onde atuamos e o quanto as ações de engajamento da diversidade ajuda a combater todas as formas de discriminação e violência contra a pessoa humana!
*Paula Goto, Diretora da PREVI, chairwoman da Tupy, presidenta do conselho fiscal da Fundação Banco do Brasil, membro da WCD Brasil – WomenCorporateDirectors e do Grupo Mulheres do Brasil
