De duas intervenções à certificação em governança de investimentos: a transformação do Serpros

Ana Maria Mallmann Costi, Diretora-Presidente do Serpros

Reconstrução da governança. É assim que a Diretora-Presidente do Serpros, Ana Maria Mallmann Costi, define a dimensão do trabalho realizado pela atual gestão da entidade carioca, que está próxima de concluir seu segundo mandato.

A transformação promovida foi reconhecida com a conquista do Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos, em 2020. E a entidade já se candidatou para obter sua segunda certificação, com foco em governança corporativa.

Em entrevista exclusiva ao Blog do Sindapp, Ana Maria, que também é Diretora de Comunicação do Sindicato, divide os aprendizados dessa experiência e a importância da valorização do ato regular de gestão, uma das principais bandeiras defendidas pela instituição.  

 

O que motivou o Serpros a se candidatar ao Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos?

Ana Maria Costi: Essa iniciativa fez parte das ações de transformação do Serpros. A entidade havia passado por duas intervenções e era compromisso da atual gestão trazer essa tranquilidade para o participante: ele saber que a gestão estava, mais do que nunca, preocupada com a integridade dos processos de investimento.

Então, a adesão ao Selo integrou um grupo de ações nossas envolvendo esse compromisso com os participantes. Nos encontros que realizamos em 2018 e 2019, eles sempre nos perguntavam e relatávamos o que estávamos fazendo para a “reconstrução” da governança e boas práticas da fundação.

 

Por que reconstrução?

A Previc realizou duas intervenções seguidas na entidade, uma em 2015 e outra em 2016, com o objetivo de estancar ações fraudulentas que foram realizadas na área de investimentos.  Quando a Previc encerrou a intervenção na entidade e a nossa gestão assumiu, em 2017, dizíamos que o relatório com as recomendações do órgão de supervisão era nossa ¨bíblia”.

Então, a meta de obter o Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos era nosso compromisso com os participantes. Porque eles sempre nos perguntavam “ok, vocês estão fazendo tudo isso, mas quando saírem, o que acontecerá?”. E eu sempre disse a eles: o Selo é uma garantia de que a entidade está com todos os seus processos certificados, de acordo com as regras de mercado, da Previc, das melhores práticas.

Clique aqui para ler a entrevista completa no Blog do Sindapp e saber quais foram os aprendizados e desafios desse processo no Serpros.

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