A Prece publicou mais uma edição do seu informativo “Fique por Dentro da Prece”. A nova edição traz uma entrevista com o Diretor-Presidente Antonio Carneiro Alves, que detalhou os bons resultados nos primeiros 10 meses da nova gestão e explicou quais são as prioridades definidas para a entidade no futuro. O dirigente abordou ainda os avanços e desafios no período, além das ações estruturais que envolvem a perenidade da fundação. Confira a entrevista:
Quais foram as principais metas estabelecidas para a sua gestão na Prece e como você tem avançado em relação a elas?
Antonio Carneiro: As transformações que estamos implementando na Prece são resultados de um plano desta gestão focado em alguns pilares principais: otimização da estrutura financeira, redução do passivo atuarial, adequação da estrutura de custeio, prospecção de novos patrocinadores, mais governança, mais gerenciamento de riscos, rentabilidade consistente e gestão profissional de todos os envolvidos. Cada um desses pilares desempenha um papel vital na construção de uma nova Prece.
Como esses pilares contribuiram para a sustentabilidade administrativa?
Antonio Carneiro: Todos os pilares refletem, de alguma maneira, a combinação de dois deles: A adequação da estrutura de custeio e a prospecção de novos patrocinadores. O caminho para o atingimento das metas de gestão se inicia com a estruturação do Planejamento Estratégico, que irá nos auxiliar para otimização dos nossos recursos (não só financeiros, mas também de capital humano e tecnológico) e para adotarmos uma abordagem comercial pautada de acordo com os nossos objetivos.
E como a eficiência operacional foi abordada nesse processo?
Antonio Carneiro: A eficiência operacional tem sido um dos nossos focos. Com a implementação de um ERP, que é um sistema de informação integrado, conseguiremos reduzir significativamente as atividades manuais, minimizando os riscos. Essa mudança redirecionará as forças de trabalho para atividades que requerem mais análise e inteligência de negócio, maximizando a eficiência do capital humano na Prece.
No que tange à imagem da Prece, houve alguma mudança estratégica?
Antonio Carneiro: Quanto à imagem externa, tenho desenvolvido um trabalho há anos e os resultados têm sido bastante relevantes. Dentre vários avanços, hoje coordeno a Comissão Leste Sudeste da Abrapp, composta por 25 entidades fechadas. Importante reforçar que a comissão já foi coordenada por grandes fundos como Previ, Petros e Valia, e hoje é coordenada pela Prece, o que é um dos indicativos de reposicionamento da imagem da entidade para o mercado de previdência.
Outro ponto crucial foi a melhoria na comunicação, que atualmente é focada na transparência. Passamos a divulgar notícias periódicas sobre as ações e resultados da Entidade, mantendo os participantes, assistidos, entidades representativas dos participantes, colaboradores e órgão fiscalizador Previc.
Como a visão de longo prazo da Prece foi incorporada às decisões de gestão nesses primeiros 10 meses?
Antonio Carneiro: A otimização dos resultados na Prece é um processo cuidadoso e estratégico. Tudo começa com a definição clara dos nossos objetivos de longo prazo. A partir daí, mergulhamos profundamente na análise das atividades específicas de cada setor para compreender como poderemos maximizar resultados, respeitando as particularidades de cada uma.
Em termos de contribuições, um aspecto fundamental foi fortalecer o relacionamento com a nossa patrocinadora CEDAE. Isso nos permitiu progredir em várias pendências que anteriormente pesavam na administração dos planos e comprometiam o nosso desempenho. Dentre as questões que conseguimos avançar, destaco a negociação dos contratos de dívidas, relacionados ao plano PRECE CV, que envolviam tanto o plano de equacionamento do déficit de 2021, quanto os montantes transferidos dentro do referido plano, em razão do processo de alteração de modalidade.
Um marco decisivo foi a assinatura do Termo Recíproco de Direitos e Obrigações n.º 33/2023. Essa medida incluiu a participação da CEDAE no custeio administrativo da Prece, tendo um impacto direto na taxa de administração cobrada nos planos de benefícios. Essas iniciativas, sem dúvida, foram cruciais para colocar a Prece em uma trajetória financeira mais sustentável e robusta.
(Continua…)
Clique aqui para ler a entrevista completa na íntegra.
