Nova edição da Revista – Como as entidades pretendem investir em 2024

Está disponível para download a edição n° 450 (janeiro e fevereiro de 2024) da Revista da Previdência Complementar – publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp. A matéria de capa aborda os importantes movimentos na alocação de ativos em 2024. As políticas de investimentos desenhadas pelas EFPCs refletem a melhora dos cenários local e global, mas também a preocupação com a adequação de sua exposição ao risco e com o grau de diversificação dos portfólios. Além disso, exterior e Bolsa voltam ao radar gradualmente.

O material trata ainda de assuntos como ambidestria organizacional, inscrição automática e fundos setoriais italianos que montaram um consórcio mirando em ativos ilíquidos. Duas outras matérias apontam temas diferentes, porém complementares. A primeira fala sobre a necessidade de educar financeiramente os mais jovens, já a segunda analisa a Geração X. Leia a seguir o editorial da edição:

 

Por Flávia Silva – Editora

Na primeira edição de 2024, procuramos saber como as EFPCs delineiam suas políticas de investimento. Num ambiente interno bem mais otimista, olhos se voltam para o ritmo da redução da Selic, potencial aumento da tomada de risco, e promoção da transparência junto a participantes e patrocinadores. No cenário externo, o aspecto mais premente é o corte dos juros pelo FED estadunidense. Eleições aqui e lá fora, além da provável continuidade dos conflitos geopolíticos em curso, podem gerar volatilidade e afetar os preços das commodities, mesmo que minimamente. É o que indicam os consultores e dirigentes que, a pedido da Revista da Previdência Complementar, fizeram uma análise de cenários e do ambiente macroeconômico para o ano que se inicia.

Após um ano de mandato do Presidente Lula, o que se percebe é o retorno da agenda do sistema de Previdência Complementar ao rol de prioridades do Governo Federal. Um novo momento celebrado, inclusive, por reunião do Chefe do Executivo com representantes da Abrapp e das principais EFPCs do País, em janeiro. Nesse clima de retomada, 2023 trouxe, pelas mãos da Previc, a Resolução nº 23, tida como um importante marco para o setor, além de definições há tempos aguardadas no CNPC. O regulador publicou nova regra para a retirada de patrocínio, analisada aqui sob a ótica das boas práticas internacionais, além da agenda regulatória para 2024, cujo ponto alto, na visão de especialistas, é o debate acerca da inscrição automática.

Tratamos ainda do conceito de ambidestria organizacional, um modelo de gestão no qual as lideranças e suas equipes mantêm-se atentas ao presente – isto é – à eficiência operacional – ao mesmo tempo em que, conscientizadas, trabalham para se adaptar ao “amanhã” e à necessidade de inovar em meio à crescente competitividade dos mercados. Trata-se de uma concepção plenamente consonante ao core business da Previdência Complementar. Afinal, as entidades trabalham para que as pessoas poupem hoje pensando no seu bem-estar financeiro futuro.

É com esse foco no “hoje” e no “amanhã” que duas outras matérias constantes nas próximas páginas abordam assuntos diferentes, porém complementares. A primeira discute a necessidade de educar financeiramente os mais jovens, conscientizando-os da importância de poupar a fim de que tenham uma velhice mais confortável. Elencamos as iniciativas da Abrapp e de outras entidades que já se dedicam a informar e interagir com as novas gerações, obtendo bons resultados na seara da educação previdenciária.

Na segunda matéria, analisamos a Geração X, que compreende indivíduos nascidos entre 1965 e 1980, uma coorte que se aproxima da aposentadoria em condições precárias frente à transição, por ela vivenciada de forma pioneira, dos planos BD para CD, mudanças no mercado de trabalho e questões macroeconômicas. A solução para a geração X, bem como para aquelas que a sucederam, passa, invariavelmente, por uma maior sensibilização das necessidades financeiras e previdenciárias, no presente e no futuro.

Destacamos ainda a experiência de fundos setoriais italianos que formaram um consórcio para investir em ativos ilíquidos, como o private equity. O segmento, aliás, vem ganhando adeptos e potenciais investidores de peso, como o fundo soberano voltado à previdência da Noruega, cuja intenção, se concretizada, pode ter impacto global sobre esse mercado.

 

Clique aqui para acessar a nova edição da Revista da Previdência Complementar na íntegra.

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