Nova edição da Revista – FIPs: programas de longo prazo ganham visibilidade*

*Edição n. 441 da Revista de Previdência Complementar – uma publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp.

 

Por Martha Corazza

Impulsionadas por altos retornos e evolução do mercado secundário, EFPCs planejam retomar os investimentos de forma bem estruturada e diversificada – O aumento de players, que adicionou liquidez ao mercado secundário de private equity doméstico e foi praticamente “inaugurado” entre 2020 e 2021 pelas fortes vendas de ativos da Petros, é um dos fatores que tem ajudado a ampliar o debate das Entidades Fechadas de Previdência Complementar sobre os Fundos de Investimento em Participações, os FIPs. A qualidade e liquidez das operações no secundário, entretanto, terão que passar por uma evolução gradual. Além disso, o atual ambiente de juros altos funciona como um freio às novas decisões nesse sentido. Por enquanto, as entidades discutem e procuram conhecer melhor suas alternativas em relação a esse veículo.

Alguns casos bem-sucedidos de programas de investimento em FIPs mostram resultados relevantes para as entidades que os implementaram, o que exigiu disciplina na manutenção dos programas, boa estruturação e diversificação em safras, gestores e setores investidos.

A Aceprev, que este ano completa dez anos de investimento em FIPs, está colocando o 16° fundo nessa carteira. A entidade tem colhido frutos expressivos. “Nos últimos três a quatro anos, tivemos um incremento relevante de rentabilidade. A carteira caminha para ser uma das que mais contribuem para a performance dos investimentos”, conta Thiago de Andrade, Diretor de Investimentos e AETQ. Ele lembra, porém, que durante os primeiros quatro a cinco anos o retorno ficou zerado, o que é esperado nesse tipo de alocação, que leva alguns anos até dar resultado. (Continua…)

 

Clique aqui para ler a matéria completa na íntegra

Shares
Share This
Rolar para cima