*Edição nº 452 da Revista da Previdência Complementar – uma publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp.
Está disponível para download a edição nº 452 (maio e junho de 2024) da Revista da Previdência Complementar – publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp. A matéria de capa aborda que é preciso pensar em infraestrutura com a consciência de que as estruturas precisam ser resilientes a mudanças climáticas. Os danos à biodiversidade e seus efeitos sobre o clima, os investimentos e a economia, também é tema abrangente em matéria desta edição.
A infraestrutura também é assunto da principal entrevista, realizada com Felipe Borim Villen, Superintendente de Infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Destaque ainda para a visão da Petros sobre o tema, segundo o Diretor-Presidente Henrique Jäger, e os veículos para esse tipo de investimento de acordo com outros players do mercado. Outra pauta presente é a necessidade de proteção social aos trabalhadores da chamada “gig economy”. Leia a seguir o editorial da edição:
Por Flávia Silva – Editora
Enquanto finalizávamos a presente edição, os jornais noticiavam o maior desastre ambiental do Rio Grande do Sul e uma grande onda de calor em seis estados do sudoeste do Brasil, com temperaturas até cinco graus acima da média em pleno mês de maio. A mídia também alardeava a maior escassez de arroz em 20 anos ocasionada por questões geopolíticas, mas, sobretudo, pelas mudanças climáticas que levaram a fortes chuvas e inundações na China, o maior produtor mundial da commodity. O déficit global do produto, estimado em 8,7 milhões de toneladas em 2023, deverá fazer os preços dispararem em todos os mercados consumidores. Esses são apenas alguns exemplos que se apresentam diariamente e guardam relação direta com as mudanças climáticas – e seus impactos cada vez mais pronunciados.
Nesse cenário classificado como catastrófico por especialistas, pensar a infraestrutura de forma diferente, com a consciência de que as estruturas precisam ser resilientes a mudanças climáticas, é essencial. Afinal, não faltam exemplos de como os eventos climáticos extremos afetam serviços e condições básicas necessárias à sobrevivência humana, como a sua capacidade de deslocamento, comunicação, moradia, alimentação e água limpa, entre outros. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico acaba de lançar interessante estudo sobre o tema, cuja síntese disponibilizamos aos leitores em nossa matéria de capa.
Mesmo que lentamente, os investidores institucionais vêm tomando medidas concretas para mitigar os riscos de mudanças climáticas de seus portfólios, ao mesmo tempo em que a sociedade civil se movimenta para cobrar ações efetivas de governos e empresas para ao menos desacelerar o aquecimento global. Por trás do fenômeno, um aspecto ainda pouco difundido, mas que ganha espaço na indústria financeira: os danos à biodiversidade e seus efeitos sobre o clima, os investimentos e a economia. O assunto é tema de abrangente matéria aqui publicada.
A infraestrutura, aliás, permeia outras matérias desta edição, incluindo a entrevista principal, realizada com Felipe Borim Villen, Superintendente de Infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Destaque também para a visão da Petros sobre o tema segundo as palavras do Presidente da fundação, Henrique Jäger, e de outros players do mercado, que abordam os veículos para esse tipo de investimento, em detalhe, a seguir.
Outra pauta atualíssima aqui tratada sob a perspectiva nacional e internacional é a necessidade de proteção social aos trabalhadores da chamada “gig economy”, um mercado de trabalho que cresce a passos largos e que tem como principal característica a flexibilidade e a prestação de serviços simultânea para diferentes empregadores. Levar essas pessoas a pensar e se programar para a aposentadoria é um desafio que se impõe mundialmente, com algumas soluções interessantes surgindo. Mais informações e tendências podem ser acessadas nas próximas páginas.
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