Nova edição da Revista – Novidades e compreensão do público-alvo são requisitos para atrair e fidelizar participantes

Está disponível para download a edição n. 446 (maio e junho de 2023) da Revista da Previdência Complementar – Publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp. A matéria de capa aborda a venda de planos e a fidelização dos participantes em meio a um ambiente cada vez mais competitivo. Além disso, a taxa básica de juros é um tema que permeia diferentes matérias da edição, incluindo entrevista com o Analista-Chefe da BB Asset, José Maurício Pimentel. O material apresenta ainda a opinião de especialistas sobre o papel da movimentação das taxas de juros nas políticas de investimento das EFPC em 2023, entre outros assuntos de importância. Leia a seguir o editorial da edição:

Por Flávia Silva – Editora

Qualquer brasileiro minimamente bem informado está ciente do embate que vem sendo travado entre o Chefe do Executivo e o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O motivo: a taxa básica de juros, a SELIC, hoje a mais alta do mundo. As taxas de juros têm enorme influência sobre os investimentos, o crédito e o consumo; portanto, sobre a economia. O tema permeia diferentes matérias da presente edição.

Na entrevista, o Analista-Chefe da BB Asset, José Maurício Pimentel, fala sobre as perspectivas da casa gestora para o início da redução da SELIC no último trimestre, bem como a tendência de evolução dos juros no exterior. Citando fatos históricos e diferentes choques mercadológicos, Pimentel argumenta que o mundo de baixa inflação e taxas juros já não existe mais, e é preciso se adaptar a essa nova realidade.

O comportamento dos juros, inclusive, é um diferencial do Brasil em relação às economias desenvolvidas, considerando que por aqui já há indícios de fechamento, acrescenta Pimentel. Ele diz que o País também se sai bem globalmente por ser um exportador de commodities e por ter uma política global não tão alinhada, com condução mais tranquila. Os diferenciais dos países emergentes, por um lado, e seus atrativos aos investidores, por outro, são assunto de matéria distinta.

A movimentação das taxas de juros desempenha, ainda, um papel fundamental nas políticas de investimento das EFPC em 2023, assunto discutido por especialistas nas próximas páginas. Por enquanto, diante de um cenário ainda nebuloso, o viés é de conservadorismo e receio em relação ao crédito privado, embora os prognósticos de crescimento sejam positivos no ano que vem.

Na matéria de capa, insistimos num assunto que hoje tem elevada prioridade entre as fundações: a venda de planos e a fidelização do participante em meio a um ambiente cada vez mais competitivo, mudanças no mercado de trabalho e pouquíssima cultura previdenciária. Mas não basta “apenas” divulgar a Previdência Complementar Fechada, é preciso manter um trabalho contínuo de convencimento para que o poupador escolha um produto do setor e não o troque por outros que, mesmo mais caros, acabam atraindo atenções em função de pesadas campanhas de marketing de instituições financeiras, que dispõem de recursos para isso. Novidades constantes, conhecimento do público-alvo e diferentes canais de atendimento são alguns dos ingredientes para garantir o sucesso na captação e fidelização de clientes.

 

Clique aqui para acessar a nova edição da Revista da Previdência Complementar na íntegra.

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