Nova edição da Revista – O fascínio e os riscos do Blockchain

Está disponível para download a edição n. 440 (maio e junho de 2022) da Revista de Previdência Complementar – Publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp. A matéria de capa traz a opinião de especialistas sobre o que vem sendo feito no Brasil e no exterior, o que esperar do futuro, e que cuidados tomar com as promissoras criptomoedas. Leia a seguir o editorial da edição:

Por Flavia Silva – editora

O mercado de criptoativos cresce a cada dia e hoje, apesar de volátil, já soma cifras impressionantes e números altíssimos de investidores. Entre os institucionais, porém, ainda gera hesitação, sobretudo por causa da falta de marcos regulatórios claros e outras referências de custódia, precificação, etc., que deixam a desejar a classes de ativos mais tradicionais. Na matéria de capa, ouvimos especialistas sobre o que vem sendo feito no Brasil e no exterior, o que esperar do futuro, e que cuidados tomar com as promissoras criptomoedas (e afins).

Na entrevista desta edição, conversamos com Eduardo Chazan, brasileiro radicado em Londres que vê no Metaverso um grande facilitador que permitirá à previdência ser tratada fora do ambiente de trabalho, tornando o assunto menos “esotérico” para o consumidor médio, especialmente os mais jovens. Parte do time de idealizadores do aplicativo Collegia, pioneiro no Reino Unido, Chazan também defende a inscrição automática, o papel social das pensões e a necessidade de se poupar desde a mais tenra idade. “Fundamental, na minha opinião, é a crença de que o benefício previdenciário é um instrumento excepcionalmente poderoso”, resume.

Outra matéria que segue trata dos resultados de 2021 e do primeiro trimestre de 2022 no Brasil e no exterior, leitura que reitera o caráter conjuntural do mau momento atravessado pelo sistema fechado de Previdência Complementar brasileiro. Em compensação, já teve início o movimento de recuperação de perdas graças aos resultados dos investimentos e à alta dos juros, ainda que desafios persistam. Para lidar com o déficit que ficou, num momento ainda delicado como o atual, a Abrapp elaborou propostas a serem apresentadas ao regulador, elencadas em matéria distinta, que incluem o adiamento do equacionamento dos déficits conjunturais e/ou a simplificação do processo de autorização para uso de taxas de juros atuariais acima do teto estipulado pelo órgão de supervisão.

Ao longo da presente edição, aliás, restam claros os esforços empreendidos pela Abrapp nas mais diversas frentes, com impactos positivos potenciais ou já concretizados para todas as fundações, independente do porte. Iniciativas essas aprofundadas sob diferentes perspectivas nas próximas páginas: propostas para o tratamento do déficit; acordo firmado relativo às OFNDs – e, agora, a contabilização desse ativo nos balanços; iniciativas do Comitê de Gestão de Pessoas para ajudar as entidades a se adaptarem às exigências das Resoluções CNPC 39 e 49; formação de um Grupo de Trabalho para amenizar os efeitos da decisão de exceção do STF que permitiu à justiça trabalhista deliberar sobre assuntos do sistema ou mesmo o êxito na isenção das EFPCs da taxação sobre lucros e dividendos, economia estimada em R$ 11 bilhões.

Sob o ponto de vista do trabalho, chamamos a atenção para dois temas interessantes aqui tratados. O primeiro refere-se aos motivos e condições distintos que levam as pessoas a se aposentarem no Brasil e nos Estados Unidos; o segundo aborda as mudanças nas relações entre empresas e colaboradores e o papel do RH nessa fase pós-pandemia, conforme relevante pesquisa da Mercer.

Clique aqui para acessar a nova edição da Revista da Previdência Complementar na íntegra.

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