*Edição n. 439 da Revista de Previdência Complementar – uma publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp.
Por Flávia Silva
Flexibilidade imprescindível ao fomento – Em anos recentes, tem-se discutido incansavelmente a necessidade de fomentar a Previdência Complementar Fechada, atraindo participantes e criando novos planos, o que passa necessariamente por investimentos em marketing, tecnologia, estratégias comerciais e outros itens de modernização. No Brasil, as fundações podem contar com um grande aliado nesse sentido: o Plano de Gestão Administrativa (PGA) que, mediante flexibilização, permitiria que recursos de planos BD – muitos em processo de extinção, mas com receitas administrativas excedentes – fossem utilizados no desenvolvimento de programas CD iniciantes, ainda pequenos, que no futuro “devolveriam o favor”, garantindo a sustentabilidade do setor. O assunto é tema de Grupo de Trabalho no âmbito do CNPC, que teve sua primeira reunião em fevereiro. A expectativa é que o assunto seja encaminhado nos próximos meses, em consonância com as melhores práticas internacionais.
“No momento em que buscamos modernização, aperfeiçoamento e concorrência justa com as entidades abertas, o sistema precisa ter um mecanismo para investir no próprio negócio, buscando fomento, desenvolvimento tecnológico e maneiras que o coloquem em condições equitativas de competição”, afirma o Diretor-Presidente da Abrapp, Luis Ricardo Martins.
Coordenado pelo Secretário Executivo da Comissão Técnica de Contabilidade da Abrapp, Geraldo de Assis Junior, o Grupo de Trabalho se reuniu pela primeira vez no dia 15/02, por videoconferência. Na pauta, a possibilidade de alterar a forma de administração e lançamento de recursos no PGA, impulsionando, sobretudo, o crescimento de planos instituídos, setoriais e família. (Continua…)
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