Nova edição da Revista: Registrando o melhor resultado em quatro anos, performance da Petros é atribuída à imunização de 82% das carteiras dos planos BD*

*Edição nº 451 da Revista da Previdência Complementar – uma publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp.

 

Por Martha Corazza

Petros registra melhor resultado em quatro anos – Ao apresentar em 2023 o seu melhor resultado de investimentos dos últimos quatro anos, a Petros contabilizou o impacto positivo do trabalho de imunização das carteiras de ativos dos seus planos de Benefício Definido (BD), feito ao longo dos últimos dois anos e concluído em outubro passado.

Nesse processo, a gestão da entidade aproveitou os juros elevados pagos pelos títulos públicos federais para ir às compras e fazer o casamento do fluxo de caixa dos ativos com os compromissos de pagamento de benefícios aos aposentados e pensionistas.

Como resultado, 82% das carteiras BD foram imunizados, informa o Diretor de Investimentos da entidade, Paulo Werneck. O percentual está em linha com a meta que havia sido definida nos estudos de ALM, que avaliam cenários futuros do ponto de vista do ativo e do passivo. “Atingimos esse percentual com spreads significativos para a carteira e menor volatilidade.”

Com R$ 116 bilhões em patrimônio, a fundação registrou rentabilidade de 12,6% na carteira consolidada de todos os seus planos no final do ano, a melhor performance desde 2019 e acima do seu objetivo de retorno médio de 9,7%, informa o Diretor. Esse desempenho, pondera Werneck, refletiu também o efeito da imunização, que exigiu uma atuação bem “apurada” da equipe de gestão. “Hoje, cerca de 60% do patrimônio total da Petros está nos planos BD em maturação, como o PPSP-R e o PPSP-NR, então foi importante fazer essa adequação para garantir a maior previsibilidade do pagamento dos benefícios, que é o objetivo principal de uma EFPC”, enfatiza.

Por seu perfil de grande carregadora de títulos públicos, a troca dos ativos envolveu um esforço complexo, lembra o dirigente. “A equipe de gestão teve que adequar o duration de toda a carteira a essa visão, sempre com a preocupação de não destruir valor e aproveitar o período de juros reais elevados.”

Em 2023, a alocação em renda fixa, que concentra a maior parcela da carteira, atingiu rentabilidade de 12,6%, refletindo as estratégias de investimentos em títulos públicos federais e o patamar ainda elevado da taxa básica de juros, assinala Werneck.

A renda variável também foi destaque no ano, com rentabilidade de 15,1%, resultado impulsionado pelos fundos de investimentos em ações. Gestores internos e externos tiveram posição ativa nas estratégias de valor e de alta liquidez.

Imóveis em alta – Na classe de imóveis, beneficiada pelo início do ciclo de cortes nas taxas de juros, a alta acumulada foi de 17,6%. Essa carteira, explica o Diretor de Investimentos, tem sido beneficiada pela estratégia de investimentos via Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e também pela redução da vacância no mercado imobiliário, que recuou 23 pontos percentuais desde 2019, para 19% no fim do ano passado.

A carteira de imóveis da Petros tem R$ 4 bilhões alocados, incluindo imóveis de participação direta e fundos de investimentos imobiliários (FIIs). “A gestão buscou aproveitar os diversos movimentos do mercado ao longo do ano, atuando ativamente no processo de alocação nas diferentes classes de ativos, como renda fixa e nos FIIs”, relata o dirigente.

(Continua…)

 

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