Nova edição da Revista – Risco cibernético: acende alerta entre os institucionais

Está disponível para download a edição n. 438 (janeiro e fevereiro de 2022) da Revista da Previdência Complementar – Publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp. A matéria de capa traz uma ampla cobertura sobre os riscos cibernéticos que estão afetando a atuação das entidades fechadas e o que está sendo feito para sua mitigação. Leia a seguir o editorial da edição:

Por Flávia Silva – Editora

Em meses recentes, o arcabouço regulatório do sistema fechado de Previdência Complementar vem passando por um processo de revisão graças ao esforço capitaneado por Previc e CNPC, similar ao que vêm realizando outras autoridades do setor financeiro, como Banco Central e CVM. A iniciativa, dizem os especialistas, é de suma importância para facilitar a compreensão do público em geral – e das empresas, em particular – sobre o funcionamento das EFPCs, atraindo, assim, mais participantes, instituidores e patrocinadores. Igualmente relevante é a já amplamente discutida flexibilização e atualização dos chamados institutos: portabilidade, autopatrocínio, resgate e BDP.

Ambos os temas são tratados pelo principal entrevistado desta primeira edição de 2022, o Subsecretário do Regime de Previdência Complementar do Ministério do Trabalho e Previdência, Narlon Gutierre Nogueira, bem como em matérias distintas, bastante interessantes, disponíveis nas páginas a seguir.

Tema que também permeia diferentes matérias é o da consolidação de entidades, tendência que veio avançando lentamente aqui e no exterior e que agora se impõe de forma mais concreta. Os motivos são variados: fusões e aquisições, avanços tecnológicos que influenciam a gestão, busca por ganhos de escala, entre outros… Fato é que no Brasil e no México, em especial, no que tange ao grupo Abrapp e aos fundos de pensão mexicanos (denominados “Afores”), a reavaliação do modelo de negócios tornou-se imperativo.

Trata-se de um processo intuitivo, na direção da sustentabilidade, já vivenciado por diversas associações representativas, como a PSLA britânica, e sistemas, na medida em que vão amadurecendo.

A tecnologia, aliás, tem inúmeras vantagens, disso ninguém duvida. Todas elas plenamente evidenciadas durante a pandemia. O problema é que os riscos cibernéticos também evoluíram e continuam a ganhar complexidade em ritmo assustador. Além disso, mundo afora, sistemas de previdência viraram alvos frequentes – direta ou indiretamente – de ataques hackers e, por isso, vêm buscando proteção das mais diversas formas. Esse é o assunto da nossa matéria de capa.

Destacamos também a bem-sucedida primeira edição do Selo de Engajamento da Abrapp e a certeza, trazida pela experiência, de que avanços importantes estão sendo galgados nas áreas de Recursos Humanos das fundações. Por fim, uma análise de como as entidades de pequeno e médio porte vêm gerenciando as suas políticas de investimento em cenário doméstico de intensa volatilidade econômica e política. E é justamente nesse cenário que se mantêm abertas duas janelas importantes de fomento para o setor: os planos família e a Previdência Complementar dos entes federativos. Assim, após um 2021 complicado que levou muitas EFPCs a não baterem suas metas, o ano que começa traz uma certa dose de esperança a despeito da acirrada corrida eleitoral que nos aguarda.

Clique aqui para acessar a nova edição da Revista da Previdência Complementar na íntegra.

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