Nova edição da Revista – Sistemas previdenciários: a migração de pilares para pagodes

Está disponível para download a edição n. 441 (julho e agosto de 2022) da Revista de Previdência Complementar – Publicação da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp. Esta edição traz temas como a mudança da cultura da “sociedade do envelhecimento” para a “sociedade da longevidade”, além de destacar uma ampla matéria sobre os Fundos de Investimentos em Participações (FIPs). Leia a seguir o editorial da edição:

Por Flavia Silva – editora

É inegável que a sociedade está mudando: o mercado de trabalho, mais dinâmico, é composto por pessoas que trocam de emprego com frequência. Também é mais comum se aposentar, usufruindo do benefício previdenciário e, ao mesmo tempo, permanecer na ativa, seja por opção ou necessidade, interromper a vida laborativa para fazer um mestrado ou doutorado, e passar algum tempo atuando como autônomo. Isso tudo em vidas longevas, que chegarão aos 90, 100 anos em países desenvolvidos.

Num ambiente em mutação como o atual, é imprescindível que as redes de proteção social se adaptem para evitar a insegurança financeira de milhões de idosos e outros grupos vulneráveis. Partindo dessa constatação, Fiona Stewart, uma das maiores especialistas do mundo em previdência e atual líder da área no Banco Mundial, propõe uma espécie de revisitação do modelo de pilares previdenciários proposto pelo organismo internacional em 1994. A rigidez da arquitetura grega seria substituída ou mesclada à funcionalidade e flexibilidade dos pagodes, construções belíssimas – e bastante heterogêneas – comuns em países orientais. Esse é o assunto da nossa matéria de capa.

Tema correlato tratado nas próximas páginas é a mudança da cultura da “sociedade do envelhecimento” para a “sociedade da longevidade”, esta última baseada numa perspectiva mais individualista, concentrada nas mudanças na forma como as pessoas envelhecem e como é possível tirar proveito dos ganhos na expectativa de vida. Tais mudanças, entretanto, demandam esforços nas esferas política, social, do planejamento pessoal e da saúde, que precisa ter como ponto central a prevenção à doenças e à promoção da qualidade de vida.

Destacamos também uma ampla matéria sobre os Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), que têm trazido bons resultados para as entidades que se dedicaram à manutenção de programas bem estruturados e diversificados em termos de safras, gestores e setores investidos. Na medida em que o mercado secundário se desenvolve, cresce o interesse pelo segmento, reforçado pelo aprendizado que ficou de experiências pontuais inexitosas do passado. Dirigentes, gestores e analistas compartilham perspectivas atuais e futuras para esse mercado no Brasil e no exterior.

Ainda no ramo de investimentos, tratamos dos projetos de infraestrutura, que diante da redução da presença dos bancos públicos no mercado, começam a atrair mais os olhares dos institucionais para um cardápio que vai desde o setor de energia elétrica em suas três dimensões a energias renováveis, logística, água e saneamento básico, transportes, rede 5G, portos e aeroportos.

 

Clique aqui para acessar a nova edição da Revista da Previdência Complementar na íntegra.

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