No final de 2022, as EFPC tinham um patrimônio de R$ 1,18 trilhão, cifra que superou em R$ 1,23 trilhão em julho de 2023, com crescimento de 3,4%. Os planos BD (Benefício Definido) continuam sendo os de maior volume, representando cerca de 60% dos ativos totais do sistema. Já os planos CD (Contribuição Definida) e CV (Contribuição Variável) apresentaram as maiores evoluções patrimoniais.
Esses números e demais análises do sistema, no período de 2022 a 2023, foram divulgados nesta segunda-feira (09/10), no Relatório de Previdência Complementar da Previc.
Segundo o documento, houve melhora na rentabilidade dos investimentos nos anos de 2022 a 2023. Até julho do ano atual, a média registrada foi de 7,1% de rentabilidade.
O diretor-superintendente da Previc, Ricardo Pena, explicou que o objetivo da publicação foi mapear as principais variáveis do sistema, como o equilíbrio técnico dos planos, o panorama geral dos investimentos e as rentabilidades alcançadas. Segundo ele, o relatório é uma contribuição para aqueles que estudam o setor e trabalham no desenvolvimento de políticas para aprimorar e fortalecer o sistema.
O Relatório da Previdência Complementar Fechada contém informações sobre os principais números, a solvência dos planos, os riscos de liquidez e atuarial, além da rentabilidade obtida pelos planos de benefícios, apresentados em tabelas e gráficos.
“Apesar das fortes oscilações observadas no período, o Sistema de Previdência Complementar Fechada tem se mostrado, de maneira geral, sólido e resiliente, cumprindo seus compromissos com o pagamento dos benefícios e alcançando um desempenho condizente com a preservação do valor de seus ativos financeiros, possibilitando uma cobertura satisfatória de seus passivos previdenciários”, afirma a Previc no documento.
Outros destaques
No final de 2022, mais de oito milhões de pessoas (participantes ativos, aposentados, pensionistas e designados) estavam cobertas pela previdência complementar oferecida pelos fundos de pensão.
Houve também uma melhoria na solvência geral do Sistema. Em dezembro de 2021, o saldo líquido apresentava um déficit de R$ 36 bilhões, mas esse número diminuiu para R$ 12 bilhões em julho de 2023.
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