Vivest inova ao abordar práticas ASG em diversas áreas no relatório anual de atividades

Os aspectos ASG (Ambiental, Social e Governança) são mais comumente associados à área de investimentos das EFPC, mas na prática eles podem estar presentes em diversos departamentos, por meio de iniciativas de todos os colaboradores e não apenas do alto escalão. As práticas que impactam não só a área de investimentos, mas também previdência, saúde, governança, comunicação, relacionamento e gestão de pessoas foram apresentados em mais de 70 de um total de 155 páginas do Relatório de Atividades da Vivest 2023. De forma transversal, as práticas ASG, quando disseminadas pelos colaboradores de maneira independente, passam a fazer parte da cultura organizacional.

A abordagem inovadora, segundo o presidente da Vivest, Walter Mendes, foi definida após a formação de um Comitê de Sustentabilidade, em dezembro do ano passado. O mapeamento das ações surpreendeu positivamente os integrantes e teve, como consequência, a decisão de destacar uma gerente da EFPC como consultora de sustentabilidade. “Gostaria de lembrar que nossa inspiração foi o trabalho sobre ASG realizado pela Fundação Real Grandeza, que compartilhou suas práticas conosco. Esperamos que esse relatório inspire outras entidades na mesma direção”, afirma.

Desde 2011, a Vivest tem demonstrado compromisso com práticas sustentáveis. Neste ano, tornou-se signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), um marco que destacou sua preocupação com investimentos responsáveis. Em 2017, a entidade aderiu ao Código Brasileiro de Stewardship (CBS), da Amec (Associação de Investidores do Mercado de Capitais) e contratou uma consultoria especializada para a incorporação de critérios ASG em suas operações.

Mendes conta que as ações foram fruto de iniciativas das diversas áreas e colaboradores da entidade, o que mostrou um engajamento genuíno e espontâneo com as práticas sustentáveis. No setor de Previdência, por exemplo, os destaques ASG foram a revisão de renda dos planos de Contribuição Definida (CD) para auxiliar os participantes na escolha do valor do benefício, além de possibilitar maior flexibilidade na escolha de beneficiários nos planos CD.

Na área de Saúde, houve a criação do Comitê de Eventos Adversos para acompanhamento e prevenção de intercorrências, auditoria das terapias ABA para garantir a adequada assistência aos beneficiários, ampliação da rede Essencial de atenção primária à saúde, um programa de auxílio-medicamento e Programa de Órteses, Próteses e Materiais Especiais, além de campanhas de conscientização sobre fraudes em planos de saúde.

Em Investimentos, a integração dos critérios ASG está presente no processo de análise e seleção de investimentos, na implementação da Política de Votos para exercício do direito de voto nas empresas investidas e na adoção de engajamentos coletivos com empresas para promoção de práticas ASG.

No que tange à Governança Corporativa, a Vivest relatou a manutenção de certificações como ISO 37001 (Antissuborno) e ISO 9001 (Gestão da Qualidade), a obtenção do Selo de Autorregulação em Governança Corporativa da Abrapp e o aprimoramento da gestão de riscos, compliance e segurança da informação.

Na área de Comunicação e Relacionamento, a Vivest ampliou o uso de vídeos e redes sociais para comunicação com participantes, lançou o Raio-X de Investimentos para planos CD, realizou campanhas de educação financeira, além de atendimento itinerante em 10 cidades do estado de São Paulo.

Mendes lembrou que um dos programas elaborados pelos colaboradores, presente na área de Gestão de Pessoas, foi o Somar de promoção da diversidade e inclusão, que recebeu dois selos de reconhecimento, pelos governos Estadual e Federal. Nessa área, a Vivest também destacou a manutenção do selo Great Place to Work (GPTW) de melhor empresa para trabalhar, investimento em treinamentos e desenvolvimento dos colaboradores, além de benefícios voltados ao bem-estar, como auxílio para atividades físicas e programa de saúde mental.

Longo prazo 

Mendes  ressalta que a preocupação com aspectos ASG não é visível no curto prazo, mas se tornou relevante a longo prazo. “Se empresas, investidores e governos não derem atenção a esses aspectos, podem enfrentar riscos significativos no futuro”, afirma. Ele destaca que essa visão de longo prazo levou os fundos de pensão nos Estados Unidos e Europa, que têm um peso econômico significativo, a serem pioneiros na adoção dessas práticas.

Segundo ele, a Vivest seguiu essa tendência e buscou incorporar cada vez mais os critérios ASG em suas operações. “Temos um propósito social claro, cuidando da parte financeira dos nossos participantes, e por isso, a nossa abordagem social é naturalmente forte”, conclui.

Clique aqui para conferir.

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