A série Valor Abrapp pretende destacar a cada edição um produto ou serviço disponibilizado para as associadas e suas vantagens. As matérias serão publicadas frequentemente no Blog Abrapp em Foco acompanhadas de textos explicativos, links e depoimentos dos dirigentes e profissionais que já utilizam os serviços oferecidos pela Associação e os benefícios proporcionados por eles.
A proposta é mostrar como os produtos da Abrapp podem gerar mais valor e benefícios para suas associadas e, com isso, incentivar e otimizar sua utilização. A cada matéria da série será abordado um serviço, como por exemplo, o Calendário de Obrigações, o IGI, o IDG, o Consolidado Estatístico, a Assessoria Parlamentar, a Autorregulação, a Pesquisa Salarial, entre tantos outros. No texto a seguir, destacaremos o IGI.
Os Indicadores de Gestão de Investimentos (IGI) da Abrapp é um serviço de análise comparativa de fundos de investimento e de gestores, sendo gratuito e disponível para todas as associadas. Seu diferencial em comparação aos outros rankings do mercado se deve pela exclusividade com relação à base de dados, que inclui os fundos que efetivamente recebem aplicações das associadas da Abrapp. Atualmente, são analisados mais de 1800 fundos de investimentos do mercado doméstico.
A equipe que formulou o IGI partiu da análise que a metodologia de classificação de fundos usada pelo mercado não é a mais adequada. No cerne da questão está a faculdade de autoclassificação dos fundos utilizada pelo mercado. O resultado final é uma classificação que muitas vezes não reflete a estratégia usada pelos gestores. “A principal metodologia utilizada pelo mercado é autodeclaratória, por isso, nada garante que o fundo siga uma estratégia condizente com seu rótulo”, diz Fernando Quineche, Sócio-Diretor da NetQuant, que é a consultoria responsável pelo IGI.
Ele explica que fundos com estratégias diferentes não devem ser comparados. Por exemplo: tome dois fundos passivos que seguem o IMA Geral. Eles devem ter resultados bastante próximos. Entretanto, sua posição no ranking será radicalmente diferente se um for comparado a fundos semelhantes e o outro à fundos que sigam o CDI.
Com critérios 100% quantitativos, não há questionários aos gestores ou julgamento de valor. “Usamos dados públicos de alocação efetiva e modelos estatísticos para estimar a estratégia de fato utilizada pelo gestor no passado recente”, diz o site do IGI. Fernando Quineche explica que o IGI segue uma metodologia própria orientada como resultado dos fundos. “Verificamos o que acontece de fato com os fundos na vida real”, comenta. Na classificação do IGI, um fundo cujo gestor autodeclara como multimercado pode ser considerado como renda fixa ativa.
Portfólio próprio – Na mais recente versão do IGI disponibilizada há cerca de dois anos, existe uma ferramenta que permite criar um portfólio próprio. “A última versão permite maior liberdade aos usuários, pois eles podem criar suas próprias carteiras. Isso pode ser utilizado, por exemplo, para o caso de análise de um fundo que se pretende aplicar no futuro”, diz Quineche.
Outro aspecto do IGI é a classificação dos fundos com a utilização de diamantes. De acordo com sua avaliação de “retorno ajustado ao risco” (Rar), são atribuídos de um a cinco diamantes. Quanto mais diamantes, melhor a classificação do produto. Além disso, é possível gerar análises com representação com gráficos de calor de acordo às relações de risco e retorno.
Clique aqui para acessar o site do IGI.
