As Entidades Fechadas de Previdência Complementar estão começando a divulgar as rentabilidades referentes ao primeiro semestre deste ano (de janeiro a junho). Algumas das fundações que já publicaram os resultados dos primeiros seis meses de 2023, registraram os melhores retornos quando comparados aos anos anteriores, além de superarem as metas atuariais para o período.
Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para a melhoria, como o início do ciclo de redução da taxa de juros no Brasil. A expectativa é de um segundo semestre ainda mais positivo. Confira algumas das EFPCs que tiveram ótimos retornos no primeiro semestre:
Petros
A rentabilidade da Petros foi de 6,9% no período, considerando a prévia da carteira consolidada dos investimentos, o melhor resultado da fundação desde 2019. O desempenho superou o CDI (6,5%) e ultrapassou o objetivo de retorno consolidado para os seis primeiros meses do ano (5,3%).
Com o resultado prévio dos investimentos, praticamente todos os planos administrados pela fundação atingiram o objetivo de retorno no período. O segmento de destaque foi a renda fixa, que avançou 7,5% no consolidado da Petros, considerados os dados prévios.
Previnorte
Os resultados dos investimentos da fundação no semestre superaram com folga as metas de rentabilidade e indicam um bom cenário para os planos. Os primeiros seis meses deste ano são melhores que o mesmo período dos anos de 2020 a 2022.
A rentabilidade da Previnorte no primeiro semestre de 2023, considerando a prévia da carteira consolidada dos investimentos para os planos de benefício definido, superou a meta atuarial e, para os planos de contribuição definida, obteve um desempenho superior à meta de referência e do CDI.
Forluz
Com forte recuperação dos preços de seus ativos, a fundação fechou o segundo trimestre de 2023 com um dos melhores resultados dos últimos cinco anos. No primeiro semestre do ano, os planos administrados pela entidade registraram números acima da meta atuarial.
Funpresp-Jud
No acumulado de 2023, o Plano de Benefícios da Funpresp-Jud apresentou retorno nominal de 8,02% e real de 5,01%, ante 5,00% e 2,07% do benchmark, respectivamente. Com isso, já no final do primeiro semestre, a meta de rentabilidade real do ano foi alcançada (4,25%).
