Abrapp divulga resultado da 2ª edição da Pesquisa sobre Riscos do Sistema Fechado de Previdência Complementar

A Abrapp divulgou nesta quinta-feira, 30 de março, o relatório com os resultados da 2ª edição da Pesquisa sobre Riscos do Sistema Fechado de Previdência Complementar. Com participação de 100 entidades fechadas (EFPC), a pesquisa teve a finalidade de mapear os riscos mais urgentes que atingem o sistema. Os cinco maiores riscos apontados em 2022 foram os seguintes: macroeconômico, regulamentação, taxas de juros, desempenho dos investimentos e cibernético – clique aqui para acessar o relatório na íntegra. 

“É uma iniciativa que prevê a realização de três levantamentos. A publicação das edições com dados de 2021 e 2022 já permite insumos e comparações para orientar ações das associadas do grupo Abrapp. A pesquisa aponta os principais riscos que se repetiram em relação ao ano anterior”, diz Adriana de Carvalho Vieira, Secretária Executiva das Comissões Técnicas de Governança e Riscos da Abrapp. 

Marcelo Cortez da Cruz, Coordenador da Comissão Técnica Sudeste de Governança e Riscos da Abrapp. destacou o alto índice de participação das associadas, que ficou acima da média de outros levantamentos realizados pelo sistema. Ele ressaltou também o entusiasmo dos dirigentes e profissionais das entidades na utilização dos resultados e análises do levantamento. 

Dentre os objetivos da pesquisa está a busca pela compreensão da preocupação das associadas quanto aos riscos por elas enfrentados, para que todos possam entender quais os anseios do nosso Sistema de Previdência Privada Complementar (“Sistema”), provendo o desenvolvimento de ações que visam mitigá-las. O resultado pretende embasar os administradores das EFPC de informações úteis à devida alocação de recursos para combater aqueles entendidos como riscos de maior exposição.  

“Essa é a primeira pesquisa após o suposto fim da pandemia de Covid-19 e o seu resultado reflete isso. O que é interessante é que o Sistema parece ter seguido adiante. As preocupações estão mais atreladas ao futuro do que ao passado. Há fortes preocupações com as questões que atingem os investimentos das EFPC, receios quanto à regulação demasiada e quanto aos cibercrimes”, comenta Carlos Alberto Barros, idealizador e coordenador técnico da pesquisa. 

Assim como no ano passado, o relatório deste ano traz análises sobre os resultados com cortes por regionais, por patrimônio das entidades, por número de planos, por tipo de patrocínio (Leis Complementares nºs 108 e 109/2001), por quantidade de colaboradores, por tipo de gestão dos recursos garantidores (interna, terceirizada ou mista).

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