A Abrapp se tornou instituidora do plano Previtê, administrado pela Previsc. O ofício autorizando o convênio foi assinado pelo Diretor de Licenciamento da Previc, Guilherme Campelo, no dia 16 de setembro, e ainda aguarda publicação.
Com a aprovação, o Plano Setorial Abrapp ultrapassa o número de 20 entidades aderentes. Até o momento, com base em dados de maio e junho deste ano, e ainda sem contar o plano da Previsc, o fundo setorial da associação soma R$ 1,14 bilhão em recursos administrados.
Para a Previsc, a expectativa também é de crescimento após o convênio, conforme explica a Superintendente da entidade, Regidia Frantz. “Hoje, o plano já possui R$ 45,5 milhões em recursos administrados e, com essa nova parceria, apresenta um enorme potencial de expansão”, disse ao Blog Abrapp em Foco.
Ela destaca que o convênio com a Abrapp como novo instituidora é um importante passo para a entidade, mas também significa democratizar o acesso à previdência complementar. “Já oferecíamos o Previtê aos participantes com outros instituidores em setores como indústria e tecnologia, além de disponibilizá-lo para os familiares dos participantes da entidade. No entanto, ainda não havíamos conseguido atingir uma abrangência maior entre públicos que entendemos ser amplos”, contou.
Assim, Frantz destacou que o Fundo Setorial Abrapp surgiu como uma oportunidade para “expandir esse alcance e beneficiar pessoas que normalmente não possuem acesso ao mercado de Previdência Complementar Fechada”.
Também com base em dados de maio e junho deste ano, o Plano Setorial Abrapp já alcança mais de 35 mil pessoas. “O papel do plano setorial é fundamental para a expansão do sistema. A Abrapp, ao atuar como instituidora, permite que entidades que não conseguiam oferecer um plano instituído agora possam disponibilizá-lo a um público mais amplo, incluindo familiares dos participantes, autônomos e prestadores de serviços, além de pessoas físicas vinculadas ao RGPS”, disse a Superintendente da Previsc.
Na sua visão, o papel do plano setorial e de inclusão previdenciária, além de fortalecer o setor. “Todo o segmento se beneficia com essa democratização, ao fomentar a disseminação de informações e um maior conhecimento sobre a área”, completou Frantz.