Carlos Flory aborda desafios da migração entre planos no MyNews

No MyNews Entrevista da última sexta-feira, 17 de setembro, a jornalista Mara Luquet entrevistou Carlos Flory, Diretor Presidente da Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (Prevcom), que falou sobre a expansão da entidade desde sua criação, em 2011, e efetivo funcionamento, em 2013. 

Na ocasião, Flory abordou o tema da migração de servidores antigos para o modelo de previdência complementar, que é facultativa, sendo um processo que traz um desafio para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) e para os entes federativos, já que é preciso proporcionar uma segurança maior para os servidores públicos optarem por essa migração.

Flory destacou a importância dos participantes desse processo avaliarem quem está oferecendo o plano de previdência complementar, verificando também todas as variáveis para fazer uma migração mais segura. Ele contou sobre a experiência da Prevcom em relação aos estados e municípios que aderiram à entidade. “Nós ajudamos com campanhas e cartilhas esclarecedoras para que as pessoas se sintam bem informadas na hora de tomar a decisão”, disse.

Na entrevista, Mara também enfatizou a longa experiência de Carlos Flory, que foi Presidente da Petros na época em que a entidade passava pelo processo de encerramento de plano de Benefício Definido (BD) da entidade e início da migração dos participantes para o plano de Contribuição Definida (CD) por conta de um déficit o qual a fundação enfrentava devido às características do plano BD. Flory destacou que sua missão foi justamente mudar esse modelo para que os funcionários passassem a contribuir para uma conta individual oferecida pelo modelo CD.

Flory destacou a importância deste tipo de migração para garantir a sustentabilidade das EFPC. “Quem tem que pagar a conta de um plano BD são pessoas que não estão nesse plano, são jovens que não querem fazer aportes a um plano que está com déficit”, disse.

Assim, Flory alertou que os funcionários e participantes de um plano de benefícios devem observar que o plano CD traz um risco menor, mas se o plano for BD, os cálculos atuariais devem ser  muito feitos, com taxas de juros aderentes às realidades do mercado para garantir que ele tenha recursos até o seu último participante. Assista à entrevista na íntegra no canal do MyNews no YouTube.

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