CDP publica relatório sobre redução de gases de efeito estufa para o Brasil e disponibiliza para associadas da Abrapp

O CDP publicou o relatório “Como viabilizar um Brasil neutro em gases de efeito estufa até 2050? Caminhos de descarbonização da economia brasileira”, em parceria com a COPPE/UFRJ, no último mês de abril. O objetivo do relatório é contextualizar um cenário possível para que o Brasil se torne “clima neutro” em gases de efeito estufa até 2050.

“O relatório do CDP Brasil faz parte do esforço em prover informações que ajudem investidores, empresas e governos a mitigar riscos e identificar oportunidades a partir de uma abordagem responsável em relação às emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, diz Raquel Castelpoggi, Coordenadora do Comitê Técnico de Sustentabilidade da Abrapp.

O estudo indica que até 2050 o país deverá evitar que aproximadamente 21 bilhões de toneladas de CO2 sejam lançadas na atmosfera. Também aponta que a neutralidade climática está diretamente relacionada à capacidade de se recuperar pastagens degradadas e conservar florestas nativas. Além disso, é necessário aumentar as áreas plantadas responsáveis pela produção de biocombustível, em 3,6 milhões de hectares. Com isso, o Brasil deverá enfrentar o desafio de reduzir em aproximadamente 80% o atual consumo de energia fóssil.

O CDP é uma organização sem fins lucrativos que, desde 2000, visa estimular as relações entre acionistas e empresas focadas em oportunidades de negócio decorrentes do aquecimento global, voltado às empresas listadas nas principais bolsas de valores do mundo, a fim de obter a divulgação de informações sobre as políticas de mudanças climáticas, oferecendo um sistema de divulgação sobre a gestão e governança das empresas em relação ao tema.

Relacionamento com Abrapp – Em 2006, a Abrapp aderiu ao Carbon Disclosure Project (CDP). Desde então, vem promovendo junto com as suas associadas, a iniciativa da redução na emissão de gases, contribuindo para o crescimento e continuidade desse projeto relevante para as entidades fechadas (EFPC), na qualidade de investidores institucionais.

O setor de Previdência Complementar é um dos mais engajados do mercado com as ações sobre estratégias climáticas. As EFPC seguem seu compromisso como signatárias do projeto CDP, na condição de investidores-membros, tendo acesso a boletins informativos periódicos exclusivos, participação em workshops de capacitação, entre outros benefícios.

Clique aqui para acessar o relatório do CDP.

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