Em reunião realizada nesta segunda-feira, 30 de setembro, a Comissão Mista de Autorregulação discutiu melhorias que podem ser aplicadas ao processo de autorregulação do sistema com base em pesquisa realizada com as entidades não aderentes aos códigos.
A pesquisa foi realizada com um grupo de associadas para coletar impressões sobre o programa de autorregulação. O formulário foi enviado exclusivamente para 166 entidades que nunca tiveram contato com o processo, inclusive com a adesão aos códigos.
O objetivo foi mapear e analisar a percepção de valor, do engajamento e do impacto na gestão que as entidades têm sobre o processo de obtenção do Selo de Autorregulação, buscando aprimorá-lo de acordo com as necessidades apontadas.
Na reunião desta segunda, os membros da comissão reforçaram que o objetivo da autorregulação é certificar processos em busca de excelência. Sendo assim, todos manifestaram sua visão sobre o que pode ser aprimorado para que essa cultura seja ampliada e incentivada no setor.
Além disso, foi discutido como a autorregulação pode andar em paralelo com a própria regulação, tendo como exemplo a Resolução Previc nº 23 que fez uma revisão normativa e buscou uma nova forma de segmentar as EFPC pensando em melhorar a eficiência da fiscalização e da supervisão, e tornar o sistema mais leve, considerando as diferenças entre as entidades.
“As propostas aqui apresentadas nos levam a mais uma vez colocar a nossa autorregulação na ordem prioritária de nossas agendas”, disse o Coordenador da Comissão Mista, José Luiz Taborda Rauen, na ocasião.
A comissão seguirá com o trabalho de melhorar esse processo considerando também o porte e complexidade das entidades e simplificando-o, de forma a facilitar a participação de todas as EFPC.