Os ativos das entidades fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) conseguiram ultrapassar a marca R$ 1 trilhão, apesar das incertezas causadas pela pandemia. De acordo com levantamento divulgado nesta sexta-feira, 19 de março, pela Abrapp, o volume somou R$ 1,018 trilhão em novembro passado. O total representa 13,7% do PIB brasileiro.
Além do patrimônio trilionário, as entidades tiveram mais duas marcas a comemorar. A primeira delas foi que a carteira das entidades teve o melhor retorno anual, alcançando rentabilidade de 4,51% no mês. Mais ainda, as EFPCs tiveram o maior superávit desde 2015, com R$ 26,6 bilhões, segundo dados referentes a novembro de 2020.
Segundo Luís Ricardo Martins, Diretor Presidente da Abrapp, esses resultados positivos confirmaram a solidez do sistema, mesmo diante das dificuldades trazidas pelo covid-19. Ele lembrou que esses dados ajudam o setor a manter o pagamento de seus participantes sempre em dia, num total de R$ 70 bilhões por ano.
A carteira consolidada das EFPCs teve resultado de 4,51% no mês, o melhor retorno registrado no ano. A Renda Fixa, que representa 72,7% dos ativos, rentabilizou 1,69% no mês e a Renda Variável, com aumento na participação para 20,1% dos recursos da carteira consolidada, teve retorno de 17,02% em novembro. Verificamos que o valor do superávit é o maior registrado desde 2015 e o déficit, o menor desde 2019.
Clique aqui para acessar o Consolidado Estatístico da Abrapp