O sistema de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) ampliou o superávit líquido no ano passado, segundo dados do Consolidado Estatístico da Abrapp referentes a dezembro de 2020. O resultado do superávit menos o déficit aumentou de R$ 400 milhões para R$ 7,5 bilhões positivos, no melhor desempenho desde 2013.
“Mesmo em um ano muito complicado, marcado pela pandemia e pela alta volatilidade dos mercados, ampliamos o superávit agregado dos planos e das entidades”, disse Luís Ricardo Martins, Diretor Presidente da Abrapp, no webinar “Revitalização do FIP”, realizado na última quinta-feira, 20 de maio. O superávit total dos planos ficou em R$ 31,4 bilhões, enquanto o déficit total, em R$ 23,8 bilhões – também o melhor resultado desde 2013.
Os ativos totais das EFPC que participaram do levantamento chegaram a R$ 1,05 trilhão, o que representa 14,1% do PIB do país. O retorno global dos investimentos marcou 11,13%, considerado também bastante satisfatório. “As estratégias de longo prazo das políticas de investimentos garantiram boa resiliência para as carteiras e mostraram boa recuperação ao longo do ano passado”, comentou Luís Ricardo. O destaque ficou com a rentabilidade média dos planos de benefício definido (BD) que marcou 14,11%.
Planos instituídos – O número de participantes de planos instituídos registrou grande salto nos últimos anos, bem como o patrimônio. Em 2014, os planos deste segmento tinham 250,3 mil participantes e ativos totais de R$ 3,07 bilhões. No final do ano passado, já eram 572,8 mil participantes e R$ 13,61 bilhões.
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