O Diretor-Presidente da Abrapp, Jarbas Antonio de Biagi, concedeu entrevista para a jornalista Mara Luquet, do canal My News. A entrevista trouxe amplas informações sobre as entidades fechadas e os planos disponíveis no Brasil. O dirigente abordou temas como política de investimentos, equacionamento de déficit, perspectivas da queda dos juros, propostas de novas regras tributárias defendidas pela Abrapp e o acesso aos planos de previdência.
Durante o encontro, Jarbas destacou que a maioria das entidades fechadas conseguiu alcançar suas metas atuariais em 2022. “Grande parte das entidades atingiram a meta atuarial, foi um momento positivo, apesar de termos enfrentado algumas oscilações na economia. Vemos que os investimentos apresentam solidez. Nossa perspectiva é favorável”, disse.
O dirigente comentou também sobre as expectativas para o início do ciclo de queda na taxa de juros, que deve favorecer a rentabilidade dos fundos. “Até mesmo na marcação a mercado isso favorece o resultado da entidade. Quando se tinha uma grande parte marcada na curva, já computava esse retorno. Outro fato importante é que essa quantidade de títulos não possui necessidade de resgate antecipado, porque os estudos realizados anualmente pelas fundações trazem segurança”, afirmou.
Biagi ressaltou ainda que, nesses 22 anos da Lei Complementar 109/2001, o segmento evoluiu bastante. Ele falou sobre a expansão dos planos de previdência complementar, que atualmente alcançam um número muito maior de pessoas, com vínculos possibilitados através dos planos família, do instituído e do setorial. “Se tornou algo mais simples. Antes não tínhamos marcos regulatórios definidos, mas agora é possível chegar a um maior número de pessoas que no passado não poderíamos alcançar”, completou.
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