IMK: Abrapp acompanha discussões para aperfeiçoamento do mercado secundário de dívida

A Abrapp participou de reunião do Grupo de Trabalho do IMK (Iniciativa do Mercado de Capitais) que trata do desenvolvimento do mercado secundário de títulos privados (dívida corporativa) na última sexta-feira, 21 de agosto. A Associação foi representada pelo Diretor Executivo Suplente da Abrapp, Rogério Tatulli, que é também Diretor Superintendente da Previ-Ericsson. Além da Abrapp, participaram representantes dos Ministérios, autarquias como a CVM, da B3 e de associações como Anbima, Ancord, entre outras.

Realizado por videoconferência, o encontro contou com apresentações de especialistas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), B3, Anbima e Abrasca. “Foi um encontro muito proveitoso e muito útil. Os temas abordados são muito relevantes ao aperfeiçoamento do mercado secundário de títulos de dívida”, comenta Tatulli.

A apresentação da Anbima concentrou o foco na proposta de um guia prático de melhores práticas para emissores e debêntures. “A ideia é discutir e utilizar um guia que seja capaz de padronizar as emissões de debêntures do mercado. Tem toda uma questão documental, por exemplo, que carece de padronização de uma emissão para outra, gerando dificuldades para o desenvolvimento do mercado secundário”, explica o Diretor da Abrapp.

Outros tópicos discutidos no encontro foram a construção de uma plataforma eletrônica de negociação de títulos e a harmonização de regras tributárias. Os temas discutidos poderão se transformar em propostas a serem implementadas para todo o mercado financeiro através de novas regulações dos órgãos competentes ou normas legislativas a serem encaminhadas para o Congresso Nacional.

No caso das regras tributárias, as propostas devem ser elaboradas até o final do ano, com encaminhamento provável para 2021. Já no caso de elaboração ou adoção de guias de melhores práticas ou de desenvolvimento de plataforma de negociação, as propostas podem contar com avanços antes do final deste ano.

Importância para as EFPC – O tema é acompanhado de perto pelo Grupo Abrapp e suas associadas pois envolvem a liquidez e a transparência para um mercado que poderá ser amplamente acessado pelas entidades fechadas (EFPC) no futuro. “É um tema importante para nosso setor, na condição de investidores institucionais de longo prazo, que possamos contar com um mercado secundário de ativos privados com transparência e boa liquidez”, comentou Luís Ricardo Martins, Diretor Presidente da Abrapp, em reportagem publicada neste Blog no mês de julho (leia mais).

“É muito importante para as EFPC que se possa contar com um mercado secundário mais transparente nos mecanismo de precificação dos títulos, que seja mais líquido e mais dinâmicos”, explica Rogério Tatulli.

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