Investimentos da Previ alcançam forte recuperação em 2020 e Plano 1 registra superávit

A pandemia de Covid-19 trouxe impactos para a saúde, que acabaram por refletir na economia no ano passado. Os planos da Previ também sofreram com as consequências da crise, que mostrou seus primeiros sinais há cerca de um ano. Mas a governança e a solidez da Previ, assim como a resiliência das carteiras, deram mais uma vez provas de como são fortalecidas: tanto o Plano 1 quanto o Previ Futuro fecharam 2020 com rentabilidades positivas.

O Plano 1 teve um superávit acumulado de R$ 13,92 bilhões. No mês de julho parte do resultado negativo do primeiro semestre já tinha sido recuperado e, a partir de novembro, começou a ter superávit. O plano atingiu 17,20% de rentabilidade acumulada e superou a meta atuarial de 10,46%.

A Renda Variável foi um dos principais destaques de rentabilidade do Plano 1. Entre os desempenhos dos ativos da carteira, um dos mais relevantes foi o da Vale, que teve uma valorização de cerca de 70%. Em 2020 o acordo de acionistas da companhia chegou ao fim, encerrando um ciclo importante de aprimoramento da governança da companhia.

Os investimentos no exterior também se sobressaíram e tiveram a rentabilidade mais alta entre os ativos. O valor total do segmento no fim de 2020 era de R$ 305,93 milhões, cerca de 0,15% da carteira. Na atualização da Política de Investimentos do Plano 1, realizada no final de 2020, os limites de alocação alvo para o segmento cresceram. Como o mercado financeiro brasileiro representa apenas cerca de 1,5% do mercado de renda fixa e por volta de 0,7% do mercado de renda variável mundial, aumentar o investimento no exterior é também aumentar a chance de ter boas oportunidades.

Mesmo durante a crise, a Previ viu boas oportunidades surgindo, principalmente em relação aos títulos de Renda Fixa. Com uma gestão de liquidez ativa, o Plano 1 teve caixa para comprar grandes volumes de títulos público federais de longo prazo, as NTN-B, com taxas de juros atraentes e perfil de vencimento semelhante ao passivo atuarial dos planos.

Previ Futuro  – Um dos maiores planos de benefícios do mercado de previdência complementar fechada da atualidade, o Previ Futuro também obteve resultado positivo no ano. O plano alcançou, em 2020, um patrimônio de R$ 22,15 bilhões e uma rentabilidade consolidada de 6,61%. No mês de março, auge da crise, a rentabilidade do Previ Futuro chegou a ser negativa em 12,14%. A recuperação até dezembro foi de 18,75%.

Os investimentos do Previ Futuro seguiram em 2020 uma estratégia de maximização de desempenho (performance seeking), com decisões de alocações mais ágeis e que potencializem a acumulação necessária ao perfil do plano. A Política de Investimentos em 2021 segue a mesma linha, com estratégias customizadas e ainda mais aderentes a um plano de que está em fase de acumulação, como o Previ Futuro.

O principal destaque de rentabilidade do plano em 2020 foi o segmento de investimentos no exterior, com um desempenho de 36,77% no ano. O valor da carteira no final de 2020 era de R$ 39,52 milhões, equivalente a 0,18% do total de investimentos do Previ Futuro. O segmento teve um aumento em 30% em 2020 e deve seguir crescendo em 2021, já que os limites de alocação alvo para o segmento também subiram na atualização da Política de Investimentos, assim como no Plano 1.

Os investimentos imobiliários também tiveram um desempenho relevante, com rentabilidade de 15,84% no ano. No Previ Futuro o segmento é composto por 87,9% de investimentos diretos em imóveis e por 12,1% de investimentos em fundos de investimento imobiliário, que está em formação.

Gestão com excelência – O ano de 2020 foi desafiador, com os impactos da crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19 refletidos na economia. Ainda assim, a gestão ativa da Previ provou sua eficiência com os resultados. Mas tão importante quanto o desempenho obtido no ano é a confirmação da solidez dos planos de benefícios, que traz mais segurança para todos os associados e permitiu que fossem realizadas estratégias de investimento em plena crise, além da adoção de medidas de apoio aos associados, como a suspensão de parcelas do Empréstimo Simples.

Em momento algum faltou liquidez para o pagamento dos benefícios, nem foi necessário vender ativos de forma emergencial. Esses resultados comprovam mais uma vez a resiliência da carteira de ativos da Previ, além da excelência na administração desses investimentos, de acordo com a estratégia fixada para cada plano. De olho no futuro, com bases sólidas no passado.

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