O Diretor Presidente da Vivest, Walter Mendes, foi o entrevistado desta quarta-feira, 26 de agosto, no quadro “Previdência para Todos” do programa Almoço de Quarentena comandado pelas jornalistas Mara Luquet e Myrian Clark. O programa é transmitido pelo canal MyNews no YouTube e o quadro por ser assistido por meio deste link. Membro do Conselho Deliberativo da Abrapp, o gestor começou a sua participação no programa explicando a mudança de nome da entidade, de Funcesp para Vivest.
O objetivo foi adotar um nome mais moderno, dissociado da ideia de fundação e de atuação exclusiva no setor de previdência voltado para empresas do setor elétrico. Walter explicou que a Vivest atualmente tem uma forte atuação, além da Previdência Complementar, que inclui o negócio de gestão de planos de saúde. Além disso, atualmente administra planos de diversas empresas além da patrocinadora original, a CESP. O dirigente revelou uma notícia em primeira mão que foi a recente adesão do Conselho Regional de Economia (Corecon-SP) como novo instituidor da entidade (ver abaixo).
O Diretor Presidente da Vivest falou sobre o processo de consolidação de entidades no setor de Previdência Complementar Fechada. A necessidade de uma gestão de investimentos mais especializada e as exigências regulatórias tende a pressionar os fundos menores, sendo que alguns deles podem ser incorporados pelos maiores.
Walter abordou o cenário de queda de juros e consequente necessidade de diversificação das classes de ativos de investimentos pelas entidades, com maior alocação em Bolsa e ativos no exterior. “Tudo isso está exigindo uma gestão mais sofisticada dos investimentos no mercado interno e a busca de alternativas no exterior”, disse. Ele lembrou que a entidade foi uma das pioneiras na alocação em ativos internacionais junto com um grupo de fundações desde 2013.
“Com a queda dos juros, com a Selic a 2% ao ano, é um caminho natural de buscar alternativas no exterior. Isso aconteceu no Chile e em diversos países da Europa. Na Abrapp temos discutido bastante como fortalecer a capacidade e a competência dos gestores das entidades”, comentou.
A jornalista Mara Luquet comentou que tem percebido que as entidades fechadas têm atraído profissionais cada vez mais experientes e de alto nível para as áreas de investimentos, inclusive com a utilização de serviços de headhunters. Ela lembrou do próprio exemplo de Walter Mendes e de Jorge Simino, Diretor de Investimentos da Vivest, que tem uma longa trajetória profissional no mercado de gestão de recursos.
Plano Família – Walter Mendes falou sobre o histórico e situação atual da Vivest, que acumula patrimônio de R$ 32 bilhões, com 11 patrocinadores. Uma novidade recente foi o lançamento no ano passado do plano Familinvest, voltado aos parentes de até quarto grau dos participantes da entidade. “Os familiares de nossos participantes podem acessar o plano de previdência que conta com expertise da Vivest na gestão dos investimentos”, comentou o gestor.
O programa exibiu o depoimento de uma participante da Vivest que incluiu três familiares no plano família. A engenheira elétrica Regina Alice Pires trouxe o afilhado, a filha e o marido para o novo plano Familinvest. O afilhado e a filha já tinham planos de previdência aberta que foram levados para a Vivest através da portabilidade.
Mara Luquet enfatizou a importância de se avançar não apenas com a educação financeira para os trabalhadores e a população em geral, mas também com a educação previdenciária. E disse que o movimento das entidades fechadas em lançar novos planos voltados aos familiares de participantes tem a consequência positiva de gerar maior competitividade no setor de Previdência Complementar, com a tendência de redução nas taxas.
Walter explicou que os custos administrativos dos planos geridos pelas entidades fechadas são em média muito menores que as taxas cobradas pelos bancos e seguradoras para a gestão dos PGBL e VGBL. Isso ocorre principalmente porque as entidades não possuem finalidade de lucro. O custo administrativo dos planos da Vivest, por exemplo, é de apenas 0,18% ao ano, enquanto a média das taxas dos PGBL e VGBL do mercado são de 1,8% ao ano (segundos dados do Valor Econômico).
Economistas – A Vivest acaba de fechar a adesão do Conselho Regional de Economia de São Paulo como novo instituidor da entidade. Com isso, os 20 mil associados do Corecon-SP poderão aderir ao plano de previdência da entidade. Além disso, o plano será acessível também aos dependentes econômicos dos associados.
Rock e Jazz – O programa terminou com um vídeo que mostra uma outra faceta do gestor Walter Mendes. Nas horas vagas, ele se dedica à música, liderando uma banda de rock chamada Cartas Marcadas, na qual é guitarrista e backing vocal.
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