Néos registra melhorias na gestão do passivo através de ações que incluem prova de vida e checagem de óbitos 

Com uma redução de 11% no passivo em 2022 e de 5% em 2023, a Néos se torna um exemplo de caso de sucesso na gestão de passivo a partir da utilização de procedimentos como prova de vida e checagem de óbitos de seus assistidos.

Confirmar se um participante que recebe benefícios está vivo e se o registro de óbitos de assistidos está atualizado faz parte de uma dinâmica que traz maior segurança para a administração de um plano de previdência, evitando que pagamentos indevidos sejam realizados.

Esses elementos compõem a gestão do passivo de planos, começando com estudos de aderência de hipóteses atuariais realizados anualmente, acompanhamento mensal das reservas do plano, e complementado com a gestão ativa da base de dados cadastrais.

Segundo Augusto da Silva Reis, Diretor-Superintendente da Néos, a gestão ativa da base cadastral precisa de acompanhamento, pois ela reflete a realidade dos óbitos que acontecem ao longo do tempo. “Ela precisa ser atualizada, pois é necessário verificar em cada óbito se haverá retirada de benefícios, se há pensionista, dependentes, etc”, disse ao Blog Abrapp em Foco

Ele destaca que isso se soma com a ação da prova de vida, que pode ser feita de forma digital, onde o assistido ou pensionista pode utilizar um dos canais de relacionamento da Néos, sendo site ou aplicativo. “A prova de vida é um dos elementos que compõem a gestão do passivo”, ressaltou.

Em caso de dificuldade no uso de plataformas digitais, os assistidos podem realizar a prova de vida pessoalmente na entidade.

Redução do passivo – Em 2022, a Néos realizou parceria com a Conecta para a utilização da ferramenta do Life Checking, conseguindo, assim, em um primeiro exercício de consulta, encontrar 80 óbitos que não eram de conhecimento da entidade. “Reduzimos nosso passivo em quase 11% naquele ano”, afirmou Reis.

Desde então, a Néos continuou com o uso da ferramenta até primeiro semestre de 2023, quando houve sua descontinuidade. “Agora, realizamos uma vez por mês a consulta de óbito dos assistidos, e dos dependentes fazemos semestralmente, pois eles também afetam o cálculo do passivo”.

A checagem de óbito ainda é essencial nesse processo, pois se há um pagamento de benefícios de forma indevida, é preciso buscar a família do assistido ou pensionista para resgatar os valores pagos indevidamente. “Não é uma tratativa administrativa simples, e  pode incorrer em uma demanda judicial”.

Reis reiterou que a prova de vida também é importantíssima, e na medida em que a pessoa não a realiza, ela é retirada da base cadastral, o que reduz o passivo do plano, pois há uma baixa na folha de pagamento de benefícios. 

O diretor ressaltou que a gestão do passivo e da base cadastral deve ser cada vez mais ágil para identificar que houve o óbito o quanto antes, deixando de gerar o pagamentos indevidos. “Essa gestão se dá na Diretoria de Seguridade com apoio da Superintendência. A área de benefícios faz avaliações para ver a adequação de ferramentas que ajudam nesse processo”, complementou.

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