A Previland firmou uma parceria estratégica com a Conecta, plataforma da Abrapp, que promete transformar a forma como as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) gerenciam e atraem novos aportes e portabilidades. A Central de Portabilidade foi apresentada durante webinar realizado nesta terça-feira, dia 13 de maio, por meio de live no canal da Abrapp no YouTube.
Essa solução une tecnologia de ponta, automação inteligente e inteligência artificial para impulsionar resultados e oferecer uma experiência mais eficiente e moderna para participantes e entidades. Lucas Nóbrega, Diretor Administrativo da Conecta, conduziu a abertura do encontro destacando que a Conecta foi criada para conectar soluções entre provedores e EFPC.
“O seu papel é pensar em soluções no âmbito de governança, comunicação, dados, sistemas, atendimentos e processos digitais. Uma dessas soluções é a Central de Portabilidade, uma iniciativa que responde diretamente a uma dor das entidades. Ela busca oferecer mais agilidade, padronização e segurança no momento da portabilidade”, disse.
Fábio Corrêa, Co-Fundador da Previland, ressaltou que a Conecta está no mercado com o propósito de ampliar o alcance da solução para um número maior de entidades, democratizando o seu acesso.
“Lidamos com um segmento em constante evolução e que precisa de inovação. A Previland já vinha inquieta do ponto de vista da portabilidade entre as entidades, principalmente com o não cumprimento legal. Através de diversas reuniões junto à Conecta, a Central de Portabilidade já é uma solução preparada e apta para ser plugada”, afirmou.
O processo de portabilidade atual – Marcos Santos, Head Comercial da Previland, comentou que as recentes regulamentações sobre portabilidade têm trazido maior complexidade, exigindo mais responsabilidade das entidades. Como resultado, o processo tem demandado mais informações e ações conectadas para garantir transparência ao longo de todo o fluxo. Além disso, a tendência é que os prazos legais se tornem mais rígidos, o que representa um risco adicional para as operações das entidades.
Atualmente, o processo de portabilidade segue algumas etapas principais: o participante faz a solicitação, a entidade de origem realiza a análise, envia a documentação para a entidade de destino, que também faz sua análise e aceita o processo. Em seguida, é necessário assinar o termo de portabilidade pelas três partes para transferir os recursos e, por fim, o participante é confirmado sobre a operação.
“Embora as etapas pareçam claras, o processo ainda envolve uma série de documentos e tarefas burocráticas que tornam a execução demorada. Além disso, muitos participantes não possuem acesso às informações sobre o andamento do processo, o que gera falta de transparência. O sistema atual é desintegrado, o que aumenta o risco de vazamento de dados e dificulta o acompanhamento de cada etapa”.
Central de Portabilidade – Marcos explicou que a Central de Portabilidade foi pensada para servir como uma solução para endereçar esses problemas. Ela é vinculada para que faça todo o processo de portabilidade de ponta a ponta e é uma plataforma que já está em conformidade com todas as certificações de proteção de dados, inclusive com a LGPD.
A ideia é que ela possa ter atualização automática em cada passo do processo e, com isso, trazer transparência para os participantes e para as entidades que estão incluídas no processo de uma forma bastante dinâmica. O uso de inteligência artificial também vai permitir que, com as informações sistematizadas e com a busca dos dados, possa-se fazer tanto ofertas inteligentes como processos de retenção.
Como funciona – O sistema realiza o controle desde o início de uma solicitação, seja na entidade de origem ou no destino. Ele captura todas as informações necessárias e verifica os dados do participante. Após essa conferência, é preciso coletar os dados bancários para assegurar a transferência.
A próxima etapa é a anuência da entidade que receberá a portabilidade. Essa anuência também é feita por meio do sistema, após a entidade conferir todos os dados fornecidos pela entidade de origem e verificar se está de acordo.
Com a integração concluída, a validação da entidade garante a concordância com o processo, incluindo o aceite da entidade de destino no termo, que será formalizado por assinatura digital. Ao ser acionada, a entidade receberá uma notificação via WhatsApp para acessar a plataforma.
Após a validação, o sistema gera o termo de portabilidade com base nos templates e nas informações capturadas. Esse documento é disponibilizado e enviado por assinatura digital para as três partes envolvidas: o participante, a entidade de origem e a entidade de destino.
Quando todos os dados são capturados e validados, cada um dos pontos fica armazenado e disponível para download pelas três partes, permitindo o avanço para a etapa de transferência dos recursos.
Considerando que a transferência dos recursos da entidade de origem para o enquadramento no plano envolve uma série de processos, o sistema é projetado para controlar essas etapas, seja por integração via Open Finance ou por aceite da entidade.
“Dessa maneira, o sistema cobre todo o processo de ponta a ponta: desde a abertura da solicitação e a captura das informações necessárias, passando pela identificação do plano de origem e do plano de destino, até o controle da transferência dos recursos”, completou Marcos.