Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp realiza apresentação no curso sobre private equity no Insper

O Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp, Luís Ricardo Martins, participou como expositor em aula do curso sobre Private Equity e Venture Capital no Insper, em São Paulo, nesta terça-feira, 17 de outubro. O dirigente participou de um painel de investidores no curso que é coordenado pelas professoras Andrea Minardi e Arlete Nese. Na mesma aula, houve também a apresentação do gestor Ricardo Fernandez, fundador da Signal Capital.

“Dentro da história dos fundos de investimentos em participações, o sistema amadureceu muito e acumulou muito aprendizado. Procuramos desmistificar os FIPs em face da importância de diversificar os ativos das entidades fechadas”, comenta Luís Ricardo. Ainda há muitas restrições nas políticas de investimentos para as alocações em FIPs, aponta o Presidente do CD da Abrapp, mas isso deveria mudar, pois no futuro próximo é provável que os juros devem cair e os investidores institucionais devem procurar maior diversificação em direção ao risco. 

Luís Ricardo destacou o processo de aumento da profissionalização das entidades fechadas e a busca permanente pelo aperfeiçoamento da governança e da transparência desenvolvida nos últimos anos. “Fizemos um manual de boas práticas para revitalizar essa classe de ativos, debatemos com a Previc para unificar entendimentos e agora precisamos incentivar a alocação nestes veículos”, diz. Ele apontou como avanços na legislação e na regulação, o advento da Lei de Liberdade Econômica e a Resolução CVM n. 175/2022 como elementos motivadores para a alocação de recursos em private equity.

Curso do Insper – “O curso tem como objetivo explicar como funciona a indústria de private equity e venture capital no Brasil e as relações entre os diferentes agentes, desde a relação do gestor com o investidor até a relação do gestor com empresas nos diferentes estágios de investimentos de um fundo”, explica Arlete Nese. 

A apresentação do representante da Abrapp, segundo a professora, teve o objetivo de mostrar as razões dos investidores institucionais como os fundos de pensão em avaliar a alocação de parte dos recursos nessa classe de ativos. A proposta foi destacar as fases de seleção, investimento e monitoramento e explicar o processo de alocação em ativos alternativos.  

 

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