Na modalidade de benefício definido (BD), o Plano 1 da Previ alcançou um superávit acumulado de R$ 21,65 bilhões. A rentabilidade até abril de 2021 é de 7,29%, quase o dobro da meta atuarial no período, que foi de 3,94%. O Previ Futuro, de contribuição definida (CD), que tinha sido mais afetado pela volatilidade do mercado no primeiro trimestre, também teve desempenho positivo em abril, com a reversão do resultado negativo. A rentabilidade acumulada do plano é de 1,07% no ano, segundo informações de comunicado da Previ.
A conjuntura em 2021 pode continuar instável, mas os resultados comprovam a resiliência da Previ. A visão de longo prazo e a gestão ativa dos investimentos fazem diferença nos períodos de crise. “Desde o início da pandemia a conjuntura se tornou desafiadora, por isso conseguir atingir um superávit de R$ 21,65 bilhões se torna ainda mais relevante”, comentou José Maurício Coelho, Diretor Presidente da Entidade. Ele está deixando a presidência da entidade (leia mais).
Seguindo a linha de proporcionar mais estabilidade, está sendo realizado no Plano 1 o movimento de migração da renda variável para a renda fixa. “Estamos diminuindo a proporção de Renda Variável na carteira e adquirindo títulos públicos de longo prazo atrelados à inflação. O objetivo é aumentar a segurança do plano sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios”, explicou Marcelo Wagner, Diretor de Investimentos da Previ.
“Em 2020 aproveitamos algumas oportunidades que surgiram para comprar mais de R$ 15 bilhões em títulos com prazo de vencimento para 2045, 2050 e 2055 e continuamos esse movimento em 2021, com mais R$ 10,6 bilhões investidos até abril. A NTN-B é um título que tem alta aderência com as obrigações assumidas pela Previ no pagamento de benefícios, sem os riscos de mercado da renda variável”, informou Marcelo.
Oportunidades em IPOs – No Previ Futuro a estratégia é diferente, buscando mais agilidade e rentabilidade, com o rastreamento de novas oportunidades de investimentos e em IPOs aderentes às necessidades do plano.
“É sempre importante ressaltar que no Previ Futuro a participação ativa dos associados é fundamental na gestão do plano, já que o valor do benefício que o participante vai receber quando se aposentar depende do saldo acumulado durante a vida laboral. O valor dessa reserva financeira, por sua vez, depende das contribuições efetuadas, do tempo de contribuição e da rentabilidade alcançada pelo investimento dos recursos do plano”, diz o comunicado.
