Previc realiza reunião com entidades S1 para formular propostas para regulação ASG

A Previc reuniu nesta sexta-feira (13/06), em Brasília, os gestores de investimentos das nove maiores entidades fechadas do país, classificadas no segmento S1, pelo porte e complexidade. É o primeiro encontro de um ciclo de debates com o objetivo de coletar propostas e subsídios à elaboração normativa sobre ASG (ambiental, social e de governança), envolvendo os conceitos determinados na Resolução CMN nº 5202/2025.

“O país hoje tem um Plano de Transformação Ecológica, lançado em 2023 pelo Ministério da Fazenda. O setor de previdência complementar fechada precisa mudar a chave, sair de uma agenda indicativa de compromissos para ações afirmativas, como determinado pela Resolução CMN nº 5202/2025”, afirmou o Diretor-Superintendente da Previc, Ricardo Pena.

Durante a reunião, Alcinei Rodrigues, Diretor de Normas da Previc, apresentou ideias iniciais para um plano de análise de riscos e impactos ASG nas principais carteiras das entidades. A ideia é estabelecer até três níveis de classificação, com base na relevância e materialidade, subdivididos em crédito, ações e alternativos. Com isso, a EFPC deve definir qual pauta ASG será priorizada. Como exemplo, ele mencionou os efeitos climáticos, os indicadores sociais e a taxonomia verde.

A primeira reunião contou com a participação de gestores de investimentos do Banesprev, Forluz, Funcef, Itaú Unibanco, Petros, Postalis, Previ, Valia e Vivest. As entidades têm até o próximo dia 27 de junho para apresentar suas sugestões e documentos, como política de investimentos, diagnóstico e exemplos de critérios relevantes em ASG já utilizados

Também estão previstas reuniões entidades dos demais segmentos (S2, S3 e S4), no próximo dia 27 de junho, no Rio de Janeiro. Os encontros contarão com a participação da Comissão Técnica de Investimento e do Comitê de Sustentabilidade da Abrapp, além da Anapar (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão) e a APEP (Associação dos Fundos de Pensão e Patrocinadores do Setor Privado).

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