A Previc deu continuidade ao trabalho de escuta ativas às Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) para elaboração de uma proposta normativa que englobe práticas Ambientais, Sociais e de Governança (ASG) às suas carteiras de investimentos.
Mais três encontros foram realizados no período de 25 a 27 de junho, envolvendo comissões técnicas específicas e entidades dos segmentos S2 e S3, visando construir, de forma transparente, conjunta e democrática, normativos que atendam às diretrizes de aplicação dos recursos geridos pelas entidades, estabelecidos na Resolução CMN nº 5.202/25.
No dia 13 de junho, os gestores de investimentos das nove maiores entidades fechadas do país, classificadas no segmento S1, pelo porte e complexidade participaram do primeiro encontro de um ciclo de debates com o mesmo objetivo.
A Abrapp esteve presente na reunião do dia 25 de junho, em um ciclo de debates com a Comissão Técnica de Contabilidade conjunta com a Ancep. A Comissão de Investimentos da Abrapp foi ouvida em 26 de junho; e os diretores de investimentos das entidades dos segmentos S2 e S3 debateram o tema em 27 de junho.
Para Alcinei Rodrigues, Diretor de Normas da Previc, durante a ação de escuta ativa, promovida pela autarquia, foi possível perceber que já há uma movimentação do setor para a incorporação de práticas ASG na escolha dos investimentos.
“O que precisa ser feito é as EFPC estabelecerem um diagnóstico de suas práticas ASG. Com a definição de exigências para gestores terceirizados e ofertantes de produtos financeiros. Estabelecendo uma relação com prestadores de serviços para a seleção e o monitoramento de ativos. Tudo isso de forma hierarquizada e com base na materialidade e relevância”, disse, conforme divulgado em comunicado da Previc.
O prazo para que as EFPC desses segmentos apresentem suas principais práticas, bem como sugestões, críticas e comentários à minuta de proposta apresentada pela Previc é até 11 de julho.
