Relatório SURPC: Resultado das EFPC atingem superávit agregado de R$ 19,26 bilhões no 1º semestre de 2021

Relatorio SURPC 3 bimestre

O resultado do conjunto de planos de benefícios administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar superou as expectativas demonstrando importante recuperação do setor, contrariando as previsões mais pessimistas em virtude da crise econômica gerada pela pandemia mundial da Covid-19. No 1º semestre de 2021 (janeiro a junho) os planos de benefícios das EFPC apresentaram resultado financeiro de superávit agregado (superávit menos déficit) da ordem de R$ 19,26 bilhões, superior em 42,7% ao resultado apurado no bimestre anterior, segundo dados do Relatório Gerencial da Previdência Complementar. O levantamento é realizado pela Subsecretaria do Regime de Previdência Complementar (SURPC) e reúne informações dos segmentos aberto e fechado. 

O resultado no período de 2012 a 2020, saiu de uma posição superavitária para deficitária a partir de 2014, atingindo um pico em 2015 de R$ 62,65 bilhões de resultado líquido deficitário. A partir de 2016 o déficit foi sendo reduzido gradativamente, encerrando 2020 com superávit em torno de R$ 7,62 bilhões. Esse resultado foi influenciado, tanto pelo resultado positivo dos planos BD, que acumularam em junho/21 superávit da ordem de R$ 21 bilhões, quanto pela redução de cerca de 26% do déficit nos planos de Contribuição Variável entre fevereiro e junho/21.

O patrimônio do Regime de Previdência Complementar atingiu R$ 2,26 trilhões ao final do 1º semestre de 2021. Esse resultado indica o crescimento de cerca de 14% em relação ao montante do patrimônio registrado 12 meses antes, no 1º semestre de 2020.

O patrimônio das Entidades Fechadas (EFPC) atingiu R$ 1,15 trilhão, o que representa crescimento de cerca de 9% em comparação com dezembro do ano passado, quando alcançava R$ 1,04 trilhão. Já o patrimônio das Entidades Abertas (EAPC) marcou R$ 1,11 trilhão ao final do 1º semestre de 2021. 

A quantidade de planos de benefícios não apresentou alterações relevantes, com exceção dos planos de contribuição definida que cresceram cerca de 8,5% nos últimos 5 anos – passando de 431 para 468. Esse aumento foi influenciado, principalmente, pela criação dos planos considerados setoriais ou planos família, que são os planos estendidos aos membros familiares dos participantes dos planos de benefícios. Em relação ao número de patrocinadores, constata-se que, nos últimos 10 anos, o crescimento manteve-se constante, passando de 2.344 em 2012 para 2.850 em junho/2021. 

Clique aqui para acessar o relatório na íntegra.

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