Plano 1 da Previ supera meta atuarial e registra superávit acumulado de R$ 4,67 bilhões no ano

Os planos de benefícios da Previ voltaram a registrar resultados positivos no mês de maio. O Plano 1 teve rentabilidade de 1,94% no mês. De janeiro a maio, a rentabilidade é de 8,24%, o que garantiu um superávit acumulado de R$ 4,67 bilhões. Já o Previ Futuro apresentou rentabilidade de 1,61% no mês e 5,40% no ano. Os dois planos estão com desempenho acima da meta atuarial do período.

“O ambiente macroeconômico segue com as atenções voltadas para o cenário externo, onde cresce a expectativa de juros altos por um longo período para fazer frente à inflação mais alta dos últimos 40 anos nos países desenvolvidos. Esse contexto acentua a preocupação com uma possível desaceleração mais forte do que a esperada na atividade econômica a nível global”, diz comunicado da Previ.

O principal destaque do desempenho positivo do Plano 1 em maio foi o segmento de renda variável, com uma rentabilidade de 3,62%. Foram recebidos R$ 700 milhões em dividendos deste segmento, contribuindo para o fluxo de pagamento de benefícios. O segmento de renda fixa, com 1,20% de retorno no mês, segue demonstrando a consistência da carteira de títulos públicos marcados a vencimento, e seu papel importante no equilíbrio do plano.

Além da boa performance dos ativos, o resultado do mês foi reforçado pela contabilização dos precatórios recebidos como liquidação do acordo relativo às Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs), que acrescentou R$ 3,2 bilhões aos ativos.

“No Brasil, a alta no preço das commodities decorrentes do início do afrouxamento das medidas de restrição de mobilidade na China aliada ao prolongamento da guerra na Ucrânia refletiram positivamente nas cotações de ações importantes nos portfólios da Previ, como Vale e Petrobras. Outro destaque em maio foi o setor de bancos, que segue apresentando resultados consistentes e é favorecido pelo cenário de juros altos.

Previ Futuro – Todos os perfis de investimento do Previ Futuro, que é o plano de contribuição definida (CD) da Previ, registraram retorno positivo em maio, com destaque para os mais expostos à renda variável: os perfis agressivo e arrojado e os Ciclo de Vida 2050 e 2060 tiveram retorno de aproximadamente 2% no mês. No acumulado do ano, os perfis apresentam rentabilidade muito semelhante, em torno de 5,1%. A renda variável performou 3,46% em maio, superando os referenciais da bolsa de valores brasileira.

A volatilidade dos mercados, somada à redução da carência de migração de perfis, levou a um movimento de redução de risco de parte dos associados do Previ Futuro: nos últimos meses, cerca de três mil associados migraram dos perfis agressivo e arrojado para os perfis com menor exposição a risco.

“Mesmo em um cenário desafiador, os números comprovam como os investimentos da Previ são resilientes. Os planos seguem robustos. A construção do resultado, realizada diariamente, tem como centro os participantes da Previ, sempre com foco na missão e no propósito da entidade, de pagar benefícios e cuidar do futuro das pessoas”, diz nota da entidade.

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