A Capef foi uma das seis entidades que receberam o Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos no mês de novembro. O Selo é uma chancela que reconhece a qualidade nos processos de governança de investimentos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), concedido pelo programa de Autorregulação da Abrapp, Sindapp e ICSS. Até o momento, 17 entidades foram certificadas pelo programa.
“Uma certificação como essa é fundamental para as EFPC que querem melhorar sua governança e seus processos de gestão de investimentos”, diz o Diretor Presidente da Capef, Jurandir Mesquita, em entrevista ao Blog Abrapp em Foco. “Por ser fruto de uma avaliação externa, empreendida por um Conselho de Autorregulação composto por entidades idôneas e independentes, reconhecidas em suas áreas de atuação, proporciona um destaque e diferenciação à Capef ao passar a fazer parte deste grupo de entidades que já obtiveram este reconhecimento”, complementa.
Segundo Jurandir, aos olhos dos participantes, patrocinadores e Conselhos, o Selo de Autorregulação fortalece o conceito que a Capef já possuía em relação à credibilidade, confiança, transparência, comunicação, atestando sua capacidade de atender às expectativas e interesses desses stakeholders em conformidade com a legislação e normas aplicáveis à gestão dos investimentos. “Considerando que a Capef está se preparando para lançar o seu Plano Família, é um ganho representativo de reputação que fortalecerá a abordagem junto ao público alvo, nossos futuros participantes”, ressalta.
Governança em investimentos – O Selo reconhece as melhores práticas na governança de investimentos, de forma a consolidar ações voltadas para geração de segurança, transparência, economicidade e racionalidade na execução dos procedimentos das EFPC, em especial aquelas vinculadas aos processos de investimentos, envolvendo desde o momento da análise do cenário macroeconômico até o registro dos ativos. “A Capef sempre se dedicou a manter uma governança robusta, com muita transparência e comunicação abrangente, e também um maior envolvimento dos seus participantes nas discussões em torno das Políticas de Investimentos dos planos que administra”, diz Jurandir.
Segundo ele, a motivação para se candidatar ao Selo se fundamentou no fato de que todo o processo de investimentos da entidade passa pelo crivo de uma avaliação externa/independente. “Durante a fase de verificação da nossa conformidade ao Código de Autorregulação, vimos que ele contribuiria, como de fato contribuiu, para o aperfeiçoamento dos pontos passíveis de melhoria, culminando na obtenção do Selo”, diz, ressaltando a importância dessa chancela que traz mais segurança e confiabilidade ao trabalho da entidade no que diz respeito à gestão dos investimentos.
Processo de obtenção do Selo – Jurandir conta ainda que tanto a Diretoria como os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Capef se mostraram amplamente favoráveis, desde o momento da adesão/candidatura ao Selo. “Não poderia ser diferente, uma vez que todos os membros eleitos e indicados são egressos do nosso patrocinador fundador, o Banco do Nordeste, que possui várias certificações concedidas pela Anbima, por exemplo, que de certa forma têm similaridade quanto ao significado. Então, a atuação dos colegiados foi fundamental durante todo o processo, dando apoio irrestrito e colocando-se à disposição, inclusive em atender com celeridade aos quesitos formulados aos membros desses órgãos estatutários, bem como quanto à implementação das recomendações de melhoria apresentadas pela banca avaliadora, quando a alçada era de sua governança”, explica.
Embora a pandemia tenha estendido um pouco o processo, Jurandir destaca que essa extensão adicional veio a contribuir para que a Capef pudesse contar por exemplo, com o auxílio da Auditoria do patrocinador que, durante os trabalhos normais de auditoria anual na entidade, puderam fazer uma conformidade prévia do processo de gestão de investimentos e de documentação que foi enviada à banca avaliadora.
Segundo o Presidente da Capef, o principal e mais relevante aprendizado no processo de obtenção do Selo de Autorregulação em Governança dos Investimentos é o entendimento de que essa jornada não termina com o Selo, o qual não deve ser visto com um fim em si. “Podemos dizer, sem dúvida, que fica ampliada a consciência da importância do aprimoramento contínuo para garantirmos um padrão elevado de governança na gestão dos investimentos, tornando ainda mais tranquilo quando for chegado o tempo de passarmos por uma avaliação futura para manutenção do Selo, em conformidade com o novo Código de Autorregulação”, complementa.